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O Metropolitano de Lisboa deu por concluída a fase de Estudo Prévio do Prolongamento da Linha Vermelha, um processo que incluiu uma Avaliação de Impacte Ambiental para esta extensão da rede de metro, entre a estação de São Sebastião e a futura estação de Alcântara. Pelo meio, serão desbravadas novas paragens nas Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo, num total de quatro quilómetros de extensão, 380 metros dos quais em viaduto.
A estação das Amoreiras, freguesia de Campolide, ficará instalada na Rua Conselheiro Fernando Sousa, perto do cruzamento com a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, uma obra que será feita a céu aberto, explica o Metropolitano de Lisboa em comunicado, e que terá uma profundidade de 18,50 metros.
A estação seguinte será a de Campo de Ourique, num desafio de engenharia mais complicado. Ficará localizada sob o Jardim da Parada (oficialmente Jardim Teófilo Braga), numa zona com uma “malha urbana apertada, com arruamentos com uma única faixa de circulação por via e com falta de alternativas de estacionamento”, descreve a empresa pública. A estação ficará à profundidade de 31 metros e terá três pontos de acesso.
Próxima paragem, Infante Santo. Ficará localizada entre a Avenida Infante Santo e a Calçada das Necessidades e será construída num terreno municipal, actualmente sem qualquer construção. No futuro, a estação terá dois acessos e ficará a uma profundidade de 29,5 metros.
O destino final será Alcântara, numa estação que ficará entre a Rua da Quinta do Jacinto, a Calçada da Tapada e a Rua de Alcântara e a Praça General Domingos de Oliveira, junto à Via de Acesso à Ponte 25 de Abril. Esta estação, que será a única à superfície, vai implicar a construção de um novo viaduto que atravessará o vale de Alcântara até ao Baluarte do Livramento. O projecto teve em conta outras obras a caminho, como o túnel ferroviário que irá integrar a Linha de Cascais na Linha de Cintura e uma nova rotunda de Alcântara, prevista no Plano de Urbanização de Alcântara.
Após a conclusão do Estudo Prévio do Prolongamento da Linha Vermelha, a 27 de Dezembro, o Metropolitano de Lisboa submeteu à Agência Portuguesa do Ambiente o Processo de Licenciamento Ambiental e estima que a obra esteja “em concurso no ano de 2022 e que seja uma realidade em 2025/2026”. Este mega projecto para a cidade está enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência 2021-2026 com um financiamento de 304 milhões de euros.
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