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Copos e marisco. No Sea Me Next Door não há que enganar

Se o Sea Me nasceu como uma peixaria moderna, ao lado o Next Door quer ser a resposta para refeições rápidas e de partilha.

Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
Sea Me Next Door
Francisco Romão Pereira
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Beber um copo e comer umas ostras, ou até um clássico da casa, o niguiri de sardinha assada, é agora mais fácil no Sea Me Next Door, que abriu umas portas ao lado do Sea Me (o nome não é um acaso). Se na casa mãe a ideia é deixar-se estar e descobrir o peixe para além do marisco, neste novo espaço o marisco e os petiscos são as estrelas. É perfeito para refeições rápidas sem hora marcada, já que a cozinha nunca fecha. 

Sea Me Next Door
Francisco Romão Pereira

“A nossa inspiração vem toda do mar e do restaurante aqui do lado”, começa por dizer Duarte Moreira, gerente do restaurante. Abrir junto ao Sea Me foi também uma decisão estratégica, não fosse o restaurante muito concorrido. Hoje, quando não há lugar, aponta-se o caminho para o Next Door. O espírito é o mesmo, descontraído, a fazer lembrar quase uma cabana de pescadores, mas nem por isso menos exigente na cozinha. 

À semelhança do que acontece no Sea Me há mais de uma década, há uma banca, tal como nos mercados, e aí é possível escolher o marisco a peso. Santola, camarão tigre, carabineiros, gambas, ostras, amêijoas, vieiras, lingueirão, sapateira. “A ideia aqui é termos mais coisas para partilhar. Todos os pratos ou vêm aos pares ou em doses mais pequenas, mesmo a pensar na partilha”, explica Duarte, para quem este Sea Me Next Door é perfeito para “comer uma coisa rápida e beber um copo, entrar e picar”.

Sea Me Next Door
Francisco Romão PereiraNiguiri de sardinha assada

Apesar de só haver marisco na carta, não significa isso que tenha menos opções. Pelo contrário. Há clássicos como o já mencionado niguiri de sardinha assada (9,50€/2 unidades) ou o gunkan de robalo e amêijoa (10,50€/2 unidades), e novidades como a bola de berlim com carabineiro (9,50€), o hot dog de polvo (15,50€) ou a singular charcutaria do mar (17€), com muxama de atum, bacalhau curado e espadarte fumado.

Sea Me Next Door
Francisco Romão Pereira / Time OutBola de berlim com carabineiro

Na cozinha está o chef Elísio Bernardes, que chegou ao grupo Sea Me, vindo do Meliá Braga Hotel & Spa, depois da saída de Vasco Lello (que se encontra agora no Lota d'Ávila). “É um grande desafio”, acredita o chef, responsável pela cozinha não só deste Sea Me Next Door, mas também da casa mãe e do Sea Me no Time Out Market. Elísio não vem para mudar nada, vem para continuar a contar a história que se faz essencialmente com a procura do melhor produto. Talvez por isso não queira falar de um menu que muda a cada estação. “A carta tanto pode mudar em quatro meses como em dois. Vai depender da época, claro, mas também dos fornecedores”, justifica, sem medo que isso possa implicar algum dia não ter algum prato na carta.  

Sea Me Next Door
Francisco Romão PereiraElísio Bernardes

Sendo um restaurante virado para o marisco, não falta o prego do lombo na chapa (16€), que já quase por tradição se pede no final de uma boa mariscada – e vale a pena lembrar o histórico do grupo Sea Me, detentores também do Prego da Peixaria.

Embora não haja peixe na montra, é possível pedir ceviche de corvina (15,50€), waffle de atum (12€) ou salada de salmão e amendoim (11€), além de bacalhau marinado e mousse lagareiro (11€) ou línguas de bacalhau com hummus de coentros (10€). E há sempre uma outra sugestão do dia, conforme o que o mar trouxer à costa.

Rua do Loreto 59 (Bairro Alto). Seg-Dom 12.30 -00.00

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