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Croissant da Serra: uma ode ao brioche em Lisboa, mas à moda do Porto

Lisboa tem mais uma croissanteria. Veio da Malveira da Serra e instalou-se nas Avenidas Novas, junto à Gulbenkian. Faz figura com a sua massa fofa e com os seus recheios (muitos deles caseiros).

Teresa David
Escrito por
Teresa David
Jornalista
Croissant da Serra
Ricardo Lopes
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A primeira dentada é surpreendente. Não esperamos de um brioche que seja macio, húmido, mas no novo Croissant da Serra, acabadinho de chegar às Avenidas Novas, os sentidos confundem-se à medida que o croissant se derrete na boca e o aroma, doce, nos aquece os pulmões. Esta é a segunda loja da marca, que em Maio do ano passado se lançou na Malveira da Serra, mas tudo começou mais a norte. “Isto vem de uma paixão antiga por uns croissants que normalmente não se encontravam na zona de Lisboa, são os conhecidos croissants do Porto”, conta Rita Brito, responsável por fundar o Croissant da Serra com Henrique Leite. 

Croissant da Serra
Ricardo Lopes

Foi a gula por estes croissants, tipicamente feitos massa brioche e com uma calda brilhante, e o empurrão do primeiro confinamento, ou “maluquice” como descreve Rita, que levou este casal a abrir a primeira loja “pequenina, de aldeia”. E se a loja da Serra é pequena, a morada em Lisboa não passa despercebida. Há mesas no interior, mas a ampla esplanada pede que nos sentemos, especialmente se o dia estiver solarengo. A chegada à capital marca também a entrada de dois novos sócios, o casal Hugo Barbosa e Patrícia Fernandes, amigos dos fundadores. 

Croissant da Serra
Ricardo Lopes

“Não queríamos ser mais uma croissanteria. Não queríamos criar mais uma coisa que já existe, nomeadamente na zona centro de Lisboa. Nós queríamos trazer um tipo de produto diferente”, revela a responsável. Por isso, apesar de inspirados na especialidade do Porto, desenvolveram “uma receita própria, com massa mãe”. “Queremos que a pessoa sinta que está a comer uma coisa boa, de qualidade”, acrescenta. 

A compor os croissants, recheios para todos os gostos. Os mais requisitados são o tradicional doce de ovos (1,90€), o creme de cacau e avelãs (1,90€), o doce de leite com amêndoas (2,80€), o salmão fumado (3,90€), frango grelhado (sim, aqui não há pastas, 3,70€), pera rocha e canela (3€), e, claro os simples (1,30€). O doce de ovos, o doce de leite e o chocolate negro (2,60€) são produção caseira.  

Croissant da Serra
Ricardo Lopes

Também é possível pedir a versão miniatura destes croissants, sem recheio. “Temos um menu, que é o menu bombom. Bebe um café e come um mini croissant”, informa Rita. Estes “bombons” estão ainda disponíveis para levar, em caixas de seis ou de doze, e podem ser polvilhados em açúcar e canela — um híbrido de croissant com fartura — se assim o desejar. A acrescentar, a carta inclui as opções tradicionais de cafetaria (incluindo chocolate quente, disponível nos meses frios), sopas e sumos naturais (um sumo do dia e o sumo de laranja). 

Croissant da Serra
Ricardo Lopes

Volta e meia há actualizações na oferta. “Vamos fazer, com alguma sazonalidade, um croissant diferente e que depois desaparece”, remata.

Av. Conde Valbom 118 (Avenidas Novas).Ter-Sex 8.00-19.00 Sáb-Dom 9.00-19.00.

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