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Da vermelha à violeta, obras do metro têm atraso de 18 a 30 meses e financiamento em risco

Em questão estão três linhas e em nenhuma se estão a cumprir prazos e orçamentos. A secretária de Estado da Mobilidade foi ouvida na Assembleia da República para esclarecer situação.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
Jornalista
Túnel de ligação entre as estações da Estrela e de Santos
DR/Metro de LisboaTúnel de ligação entre as estações da Estrela e de Santos
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As contas prestadas nesta terça-feira, 22 de Outubro, numa audição na comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República “não são boas, mas não são novidades”. Com satisfações a dar, pedidas pelo PS, sobre os atrasos nas obras de três linhas de metro em Lisboa  a circular (Amarela/Verde), a Vermelha e a Violeta , a secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, declarou que a derrapagem varia entre 18 e 30 meses. Ao mesmo tempo, os desvios orçamentais chegam perto dos 500 milhões de euros, colocando em risco o financiamento comunitário, como aliás já havia sido ponderado no passado.

Ainda assim, não há que antecipar "reversões", garantiu Cristina Pinto Dias, citada pela agência Lusa. "Todos os projectos que recebemos nesta pasta de transição são para executar." Justificando-se, a responsável frisou ainda que, "à data da tomada de posse deste Governo, os atrasos verificados nas obras são um desafio para o cumprimento do calendário de financiamento comunitário".

Em Agosto, o secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional, Hélder Reis, tinha avançado que o Governo iria reapreciar projectos em risco de não serem concluídos no prazo estimado (2026), com o objectivo de não se perderem as verbas do PRR. 

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