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Dança e museu são duas palavras que habitualmente não vemos juntas, mas a Gulbenkian vai contrariar isso. A exposição "Dança não dança. Arqueologias da nova dança em Portugal" inaugura a 15 de Novembro, na Galeria do Piso Inferior do edifício principal. A entrada é gratuita.
O objectivo é propor um percurso pelo século XX e início do século XXI através do corpo, no cenário português, acompanhando diferentes manifestações de dança que reflectem e questionam o seu tempo. Aqui vai encontrar fotografias, cartazes, publicações, ephemera ou partituras. Estes objectos pretendem ajudar a ilustrar a evolução e transformação da dança, mas também fazer questionar o que pode (ou não) ser dança.
Nas sete salas que fazem parte da galeria, vai ser possível ver danças que, “por um lado, circunscrevem a vontade de criação de uma cultura de dança e, por outro, uma vontade de renovação”, pode ler-se no descritivo da exposição. “Em ambos os casos dão conta dos momentos históricos de que a sua experiência incorporada participa, muitas vezes expondo as suas contradições”.
"Dança não dança" resulta de uma pesquisa colectiva e conta com a curadoria de João dos Santos Martins, Ana Bigotte Vieira, Carlos Manuel Oliveira e Ana Dinger. A exposição vem encerrar um programa de dois anos, dividido em três eixos, que compreendeu também um ciclo de performances, filmes, conversas e um livro-catálogo.
Avenida de Berna, 45A (Praça de Espanha). 15 Nov-13 Jan. Qua-Seg 10.00-18.00. Entrada gratuita
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