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Foi requalificado em 2018, na sequência da vitória popular no Orçamento Participativo de Lisboa, e assistiu à melhoria de áreas verdes próximas, como o Parque da Encosta do Olival. O conjunto das empreitadas conta para o crescimento do Corredor Verde Periférico de Lisboa. Agora, o Parque Urbano do Vale da Ameixoeira ganhou cerca de 600 novas árvores, numa acção inserida no projecto Life Lungs, da Câmara Municipal de Lisboa (CML), que visa combater o aquecimento urbano e a escassez de água.
Entre as árvores plantadas esta semana nos 20 hectares do parque, que é atravessado por uma ribeira, não estão, curiosamente, ameixoeiras, mas sim espécies pouco consumidoras de água, como o pilriteiro, o medronheiro, a amendoeira, a oliveira, a olaia, a magnólia ou a gingko biloba. Crescendo, poderemos contar com flores brancas dos pilriteiros (que podem chegar aos 500 anos de idade) e amêndoas no Verão e medronhos no Outono, bem como com a sombra das olaias e das magnólias, sendo que estas últimas podem atingir 30 metros de altura. Mas é claro que, para isso, ainda temos de esperar muito.
Quando o Corredor Verde Periférico estiver concluído, a cidade vai contar com um total de 150 hectares de zonas verdes, fazendo a ligação entre o Parque Florestal de Monsanto e o Parque do Vale da Ameixoeira. O corredor ficará adjacente, ainda, à estrutura ecológica regional, como a Várzea de Loures, que se estende por mais de 1000 hectares, seguindo o rio Trancão até ele desaguar no rio Tejo.
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