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Depois de uma temporada mais calma, turismo atingiu máximo de receitas no Verão

10,5 milhões de dormidas e 3,8 milhões de hóspedes em todo o país fizeram de Agosto o mês que marca uma nova aceleração nos índices do turismo. Lisboa representa 15% das dormidas.

Rute Barbedo
Escrito por
Rute Barbedo
Jornalista
Rua Augusta, Lisboa
Francisco Romão PereiraRua Augusta, Lisboa
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Depois de meses a demonstrar algum abrandamento, o sector do alojamento turístico cresceu em Agosto, como mostram os números divulgados esta segunda-feira, 14 de Outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Com 3,8 milhões de hóspedes e 10,5 milhões de dormidas em todo o país, o que resultou numa receita total de 948,1 milhões de euros, o sector demonstrou uma subida de 7,5% em relação a Julho e de 7,8% quando comparado com Agosto de 2023. Como habitual, o Algarve lidera o ranking e a Grande Lisboa ocupa o segundo lugar das escolhas turísticas.

O município de Lisboa, onde se concentraram 15% das dormidas (foram 1,6 milhões), não ficou de fora da tendência de crescimento (que já se havia notado em Julho), com um aumento de 5,2% neste parâmetro, entre Julho e Agosto. Olhando para a Grande Lisboa, o peso da região no que toca às receitas obtidas com dormidas foi de 20,2%. Por sua vez, o Algarve foi, novamente e sem surpresas, a região com maior peso no universo turístico durante o mês de Agosto, representando 36,6% das receitas totais. 

Preços motivam subida das receitas, mas não em Lisboa

Se, por um lado, houve um maior número de dormidas em Agosto, em todo o país, o crescimento do nível de receitas também se justifica pela subida dos preços. Segundo o INE, naquele mês, o rendimento médio por quarto ocupado chegou aos 153,3 euros no país (mais 4,1% do que no período homólogo de 2023), uma média ajustada pelos valores do Algarve (os mais altos, a atingir uma média de 205,7 euros) e do Alentejo (162,5 euros).

Neste plano, curiosamente, em que quase todas as regiões registaram "máximos históricos", o Oeste e Vale do Tejo e a Grande Lisboa foram as excepções, ao assistirem a diminuições no rendimento médio por quarto ocupado de 1,6% e 1,4%, respectivamente. 

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