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Na sexta-feira, 29 de Novembro, entre as 10.00 e as 17.00, uma equipa da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa vai distribuir gratuitamente oito mil livros nas estações ferroviárias de Entrecampos e do Rossio. Com títulos em áreas como as Ciências da Comunicação, a Ciência Política, as Relações Internacionais, línguas e Sociologia, esta é a terceira edição da iniciativa "Ler é Viajar, Viaje com a NOVA FCSH".
Na estação de Entrecampos, a distribuição será feita no piso de entrada, junto às bilheteiras e próximo da saída voltada para o Campo Grande. Também no Rossio, os livros estarão no piso da entrada, junto aos elevadores. Entre os títulos disponíveis destacam-se Judaísmo no Feminino, de Maria Garcia, ou Cibercultura e Ficção, de vários autores. Também haverá revistas de Relações Internacionais, onde se retratam assuntos como Os Estados Unidos de Biden: uma nova política externa, O balanço da era Merkel ou Portugal e a NATO. Na área da comunicação, é possível aprofundar temas em jornalismo, televisão ou tecnologia.
O projecto, que conta com a colaboração da CP e da Infraestruturas de Portugal, tem o objectivo de contribuir para o combate à iliteracia, associando "a leitura ao prazer de viajar", mas também "promovendo a partilha de conhecimento", como informa a faculdade, em comunicado. Por outro lado, permite transformar "estações ferroviárias em espaços vivos de cultura e aprendizagem", explica Rui Pedro Julião, subdirector da FCSH para a Inovação, Criação de Valor e Desenvolvimento dos Campi e um dos dinamizadores da iniciativa, ao mesmo tempo que concretiza um dos papéis centrais das instituições de ensino superior: "Devolver à comunidade o conhecimento gerado nas universidades públicas".
Nas edições anteriores, em Maio e Novembro de 2023, a instituição ofereceu um total de seis mil volumes científicos, não só em Lisboa, mas também na estação de Évora. Foram ainda distribuídos livros a bordo do comboio que liga Lisboa à cidade alentejana. As duas acções, relata Rui Pedro Julião, "superaram amplamente as expectativas, com uma adesão extraordinária do público". "Quando idealizámos esta iniciativa, pensámos que seria uma forma de partilhar a produção científica e as publicações da NOVA FCSH com um público mais amplo. Contudo, não imaginávamos o quão entusiasticamente seríamos recebidos. Chegámos a ter de voltar à faculdade para buscar mais unidades", relata o professor.
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