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Em dez meses, retiraram-se das fachadas 20 quilómetros de cabos. Falta o resto

Operação começou em Janeiro, como projecto-piloto. "Programa de intervenção para 2025 está a ser ultimado com os operadores de telecomunicações", informa a Câmara de Lisboa.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
Jornalista
Lisboa sem Fios
DR/CMLLisboa sem Fios
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Avenida da Igreja, Avenida Fontes Pereira de Melo, Largo de São Sebastião da Pedreira, Parada do Alto de São João e Largo do Conde Barão. Estes foram os primeiros locais da cidade a contar com a remoção de cabos das fachadas. A operação-piloto começou em Janeiro e abarcou cerca de 200 edifícios, de acordo com o balanço da Câmara Municipal de Lisboa.

Ao longo de dez meses, a autarquia retirou cerca de 20 quilómetros cabos "mortos" e "activos" (estes últimos foram transferidos para o subsolo) da vista dos lisboetas. A última etapa desta fase piloto começou no início de Outubro, no Bairro Azul (junto ao El Corte Inglès), na freguesia das Avenidas Novas. A intervenção, informa a CML no seu site, "vai remover cerca de 10 quilómetros de cabos inactivos nas ruas Fialho de Almeida, Ressano Garcia e Ramalho Ortigão e nas frentes para a Av. António Augusto de Aguiar, Rua Marquês de Fronteira e Rua Dr. Júlio Dantas", com um prazo estimado de conclusão de dois meses. Concluída esta fase, o Lisboa sem Fios deverá ser retomado em 2025, estando a CML "a ultimar com os operadores de telecomunicações o programa de intervenção".

Ainda assim, em locais como a Parada do Alto de São João, na Penha de França, ou a Avenida da Igreja, em Alvalade, apesar de terem sido retirados cabos das fachadas, a remoção não foi total. 

Na sua página, a CML avisa que "está a ser revisto o Regulamento de Infraestruturas em Espaço Público e criado um Guia de Apoio a proprietários e condomínios, que será brevemente divulgado". Em ambos os casos, o assunto dos cabos terá protagonismo. Note-se, ainda, que "o pedido de retirada de postes ou cabos de telecomunicações que se encontram em propriedades privadas deve ser dirigido ao operador que seja proprietário dos mesmos" e que detém a responsabilidade sobre estas estruturas, conforme clarifica a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). 

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