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A Embaixada, no Príncipe Real vai dar lugar a um novo empreendimento hoteleiro levado a cabo pela EastBanc, promotora imobiliária que detém o imóvel – um edifício dos finais do século XIX, conhecido como Palacete Ribeiro da Cunha.
A notícia foi conhecida em Julho do ano passado, quando a Câmara Municipal de Lisboa aprovou o projecto de arquitectura para a ampliação do palacete, que irá albergar um hotel de 50 quartos. Agora – como noticiou o jornal Eco, esta quarta-feira –, sabe-se que a empreitada representará um investimento de cerca de 20 milhões de euros (custos da obra), estando ainda por definir a rede hoteleira que vai explorar a futura unidade.
Ainda sem previsão para o encerramento da galeria comercial, a EastBanc estima "que a intervenção necessária só tenha início no prazo de vários anos, permitindo a continuidade da operação da Embaixada por vários anos mais", segundo esclareceu a empresa à Time Out. A EastBanc afirma ainda tratar-se de um "projecto de reabilitação planeado já há vários anos" para o edifício em questão.
Ocupada por mais de uma dezena de lojas, todas elas de marcas portuguesas, e dois restaurantes, a Embaixada funciona como um espaço dedicado ao retalho e a eventos culturais desde 2013. No ano passado, a galeria comercial registou "uma afluência recorde de 472 mil visitantes", de acordo com um balanço revelado em Janeiro deste ano.
O projecto é da autoria da EastBanc, que afirma estar a trabalhar para realojar os actuais lojistas nas redondezas. "O nosso compromisso passa por dar continuidade à presença dos actuais inquilinos no bairro, através da manutenção dos mesmos no bairro, nomeadamente nos nossos vários projectos/edifícios que estão ou serão alvo de reabilitação", indica a empresa, na mesma resposta, por escrito, à Time Out.
No último ano, um outro imóvel da EastBanc entrou em obras, levando ao realojamento de duas concorridas lojas do Príncipe Real. O Palacete Anjos será depois destinado a escritórios e espaços comerciais. A conclusão está prevista para o Verão do próximo ano.
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