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Há três edifícios lisboetas entre os melhores do mundo para este ano. O Nave Padel, o Vibra Caffé + Concept Store, ambos no 8 Marvila, e o novo CAM estão nomeados para o prémio Edifício do Ano da ArchDaily. Além destes, há mais dois candidatos portugueses ao prémio da reputada plataforma de arquitectura e design: o Angra + Hotel Apartments (Açores) e o Donavan House (Comporta).
O Nave Padel está nomeado na categoria de arquitectura desportiva. O projecto assinado pelo Salto Studio transformou um antigo armazém industrial num espaço com uma forte identidade visual, com a cor terracota a funcionar como elemento diferenciador e a remeter para o piso dos clássicos campos de ténis em terra batida. A entrada do clube é outro dos seus destaques. Com um desenho que evoca o pórtico de uma discoteca, presta homenagem à cena nocturna que caracteriza Marvila, conhecida pelas festas espontâneas em armazéns abandonados.
O Nave Padel insere-se no complexo 8 Marvila e conta com oito campos de padel, além do primeiro campo coberto de pickleball em Lisboa – uma modalidade que combina elementos de ténis, badminton e ténis de mesa. Para jogar padel, os preços variam entre os 7€ (uma hora) e os 12€ (90 minutos). Também é possível alugar material por 3€, assim como frequentar a academia do clube, onde as aulas experimentais começam nos 12,50€ para adultos e nos 8,50€ para crianças. Além dos campos para praticar esta modalidade, este espaço inclui um bar, a recepção, um escritório e um pequeno anfiteatro voltado para o campo principal.
Na categoria de Arquitectura Comercial está o Vibra Caffé + Concept Store, uma ideia ambiciosa concebida por Miguel Domingos Garcia, que também se situa no 8 Marvila. Neste espaço (fácil de encontrar pela cor vermelha com que está pintado), podemos fazer muitas coisas diferentes: beber um café solidário, comprar um Estúpido (uma figura antropomórfica gigante criada por Robert Panda), assistir a concertos de morna ou fado, gravar música ou comer um pica-pau. Este projecto do fundador da editora Vibra Worldwide e da LX-XXX, responsável pelo agenciamento de diversos artistas, foi materializado num café-restaurante com esplanada e, mesmo à frente, uma loja onde podemos adquirir obras de arte, como uma luva gigante com a cara de Basquiat (da colecção #PUNCHINTHEFACE da artista Rueffa), livros de música da Taschen, auscultadores da Marshall ou agendas da Moleskine.
O Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, nomeado na categoria de Arquitectura Cultural, após quatro anos de profundas remodelações, foi reaberto em Setembro do ano passado. As transformações surgiram graças ao projecto do arquitecto japonês Kengo Kuma, emoldurado por um jardim aberto à cidade, redesenhado pelo paisagista Vladimir Djurovic.
Este espaço é destinado a albergar a colecção da Gulbenkian de arte moderna e contemporânea portuguesa, além de obras de artistas internacionais (quase 12 mil obras de arte no total), o novo edifício surge inspirado na arquitectura tradicional japonesa, mais especificamente no conceito de engawa, "espaço de interacção entre interior e exterior".
A votação para a 16.ª edição dos prémios está aberta ao público até 20 de Fevereiro, permitindo que qualquer pessoa possa apoiar os seus favoritos.
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