[title]
Quase 20 anos depois de ter aberto no Amoreiras, e dez anos depois de ter chegado ao Oeiras Parque, o SushiCafé ganhou uma terceira morada, desta vez no Centro Comercial Alvalade. A grande novidade é que, apesar de o conceito ser exactamente o mesmo, o restaurante tem porta directa para a rua e uma esplanada. Ainda assim, não se pense que será este o restaurante a substituir o SushiCafé Avenida, fechado desde há uns meses.
“Há muita gente que diz que o SushiCafé Alvalade é o Avenida. De todo, uma coisa não tem nada a ver com a outra”, diz Daniel Rente, chef executivo do Grupo SushiCafé, distinguindo o posicionamento dos restaurantes. Se um conceito funciona apenas em centros comerciais, o outro é um restaurante distinto, “mais premium”. “Já há cerca de um ano que estamos à procura de um espaço novo. Queremos, talvez em 2025, abrir um novo Avenida, um restaurante japonês diferente”, explica, apontando a inflação e a escassez de sítios adequados ao que o grupo idealiza como principais entraves. “Mas também acho que estamos numa fase em que agora está na moda o omakase. Toda a gente quer abrir omakases. Temos que deixar diluir a moda dos restaurantes japoneses actuais e em 2025 abrir um novo estilo.”
Enquanto isso não acontece, consolida-se a nova abertura, esperando que a fórmula de sucesso do SushiCafé Amoreiras se repita em Alvalade. “Quando abrimos em 2005, naquela varanda do shopping, esperávamos ter sucesso, mas a verdade é que o SushiCafé Amoreiras trabalha imenso até hoje. É um caso de sucesso em termos de restauração japonesa aqui em Lisboa”, adianta o chef. “Em Alvalade, surgiu esta oportunidade, gostámos do espaço e a zona é muito interessante.”
Acresce a vantagem de o restaurante estar virado para a rua, com uma boa esplanada. “Não está inserido dentro do shopping, está mesmo aqui em frente e as pessoas não precisam entrar em shopping nenhum. A única coisa que temos aqui que pode ser diferenciadora é que a casa de banho não existe dentro do restaurante, fica 30 metros ao lado”, aponta Daniel Rente.
O espaço, preenchido a madeira como é habitual nestes restaurantes do grupo, é ligeiramente maior. Ao centro, um aquário com peixes balão, peixes palhaço e até um cirurgião-patela (a Dory do Nemo) chama à atenção. “E aqui temos um bar maior também, o que nos dá capacidade de fazer cocktails, não cocktails elaborados de mixologia, mas os cocktails que as pessoas conhecem, como os os mojitos, as caipirinhas”, exemplifica o chef.
Quanto à carta, é exactamente a mesma dos outros SushiCafé. “E o que se tem destacado já é o que se costuma destacar no Amoreiras”, revela Daniel Rente, referindo-se ao tártaro de salmão (9,50€), aos camarões enrolados (9,50€) e às gyosas (6,75€) nas entradas. Nos principais, é o combinado sushi to sashimi (29,50€) com 21 peças de peixes variados em sashimi, nigiri, gunkan e maki e o combinado “salmon party” (24€), com 21 peças de salmão, que mais têm saído, a par das tempuras.
"Além disso, já temos no Amoreiras e vamos ter aqui umas sugestões mensais. Se o prato tem muita aceitação e se está a sair bem, se as pessoas gostam muito, até o posso manter mais tempo”, confidencia o chef, para quem esta é também uma forma de testar pratos para a carta.
Praça Alvalade 11f (Alvalade). 914 859 526. Seg-Qui 12.00-23.00, Sex 12.00-23.30, Sáb 12.30-23.30, Dom 12.30-23.00
Siga o canal da Time Out Lisboa no Whatsapp
+ No YŌSO, a ambição é ser um dos melhores restaurantes japoneses em Portugal