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O artista plástico português Bordalo II continua a chamar a atenção para a produção de lixo e para os efeitos devastadores da poluição com representações de animais construídas a partir de desperdícios. Já há quase 200 exemplares espalhados por todo o mundo e Lisboa tem uns quantos, como um grande e colorido lince no Parque das Nações. Agora o Taguspark, em Oeiras, adquiriu um Esquilo Colorido.
A peça habita os jardins do parque de ciência e tecnologia, junto ao Edifício Qualidade A. É uma obra construída com materiais em fim de vida, tais como pára-choques acidentados, contentores do lixo queimados, pneus ou electrodomésticos, encontrados em terrenos baldios e fábricas abandonadas ou obtidos directamente em algumas empresas que precisavam de descartar materiais.
Não é a primeira vez que o Taguspark aposta na arte urbana. Durante o confinamento, o Taguspark convidou cinco artistas portugueses (Clo Bougard, Youthoner, Gonçalo Mar, The Caver e Stylerone) para pintar murais em algumas paredes das garagens do complexo, "uma homenagem à proximidade e ao abraço, à felicidade e ao bem-estar".
+ Há um golfinho feito de lixo para ver na Capital Verde até Dezembro