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É uma das zonas mais caóticas de Lisboa, mas pode ser o seu próximo espaço zen. Esta quinta-feira foram apresentadas as nove propostas finalistas para a Praça de Espanha.
Tem até 29 de Janeiro para dizer de sua justiça: o que acha bem e o que acha mal nas nove propostas apresentadas pelos finalistas do Concurso Internacional de Ideias promovido pela Câmara Municipal de Lisboa para um futuro parque urbano. Pode vê-las (e deixar o seu comentário numa caixinha destinada a sugestões/reclamações) na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Calouste Gulbenkian – de entrada livre –, onde também pode ficar a conhecer a memória histórica da praça, ou em lisboaparticipa.pt/s/praca_espanha.
Após a consulta pública inicia-se uma segunda fase do concurso no final de Fevereiro e, segundo o vereador Manuel Salgado, a obra arranca já no início de 2019.
E há nove propostas para a área de 45 000 m2 , que vai pôr em diálogo o futuro parque urbano com os bairros envolventes, nomeadamente com a Praça de Espanha, Teatro Aberto, Teatro da Comuna e Fundação Calouste Gulbenkian, que ficarão integrados no corredor verde da cidade.
E há água, muita água. Por baixo passa a ribeira de Alcântara, um curso de água não visível, mas que aumenta o risco de cheias em Alcântara. Todas as propostas apresentam algumas soluções técnicas que acabam por estar integradas na arquitectura do espaço, como vegetação para retenção da água fluvial ou estruturas de condução da água.
Entre quiosques, um skate park, clareiras de todos os tamanhos e feitios, miradouros, passagens aéreas, passadiços, anfiteatros ou mesmo projecção de imagens em árvores à noite, há ideias para todos. Já sabe onde ir espreitar.
A actual Praça de Espanha vista do céu:
+ O concurso de ideias de Arquitectura para o Mercado de Santa Clara já tem um vencedor
+ O Valmor, o mais importante prémio de arquitectura, vai voltar