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Ansiedade, depressão, tédio. Criatividade, inovação, génio. Quem nos conhece, sabe que somos pelo copo meio-cheio – e que insistimos em olhar para as histórias de sucesso, em apresentar as ideias inspiradoras, em parar para observar as novas tendências.
Os jovens adultos, nas mãos de quem pomos o nosso futuro, estão a mudar a cidade. Com um simples toque dos seus dedos, o que era marginal passa a ser cool; o que era feio fica bonito. O sinal dos tempos está-lhes tatuado na pele, em pequenas figuras desenhadas com traço fino. O espírito da época rola-lhes nas tábuas de skate ou nos patins sobre os quais dançam sem vergonha à beira-rio, depois de sair do trabalho. Há beleza na sua arte intangível, há verde em todos os seus passos, há espaço de sobra para a diversidade nos seus corações.
O impacto da pandemia, das quarentenas e da guerra na saúde mental dos donos do que lá vem dará pano para mangas. Ansiedade, depressão, tédio. Mas tire um bocadinho para olhar para a alegria, o arrojo e a imaginação da geração que tomou de assalto as ruas de Lisboa. Criatividade, inovação, génio – eis o que vai encontrar. Na cidade e nas páginas da revista que chega às bancas já esta semana.
Mas há mais para ler além da reportagem sobre a Lisboa de última geração: uma grande entrevista com Luísa Sobral, sobre o novo disco, a maternidade, as redes sociais e a mudança para o campo; o mega projecto da Doca da Marinha do novo Miguel Rocha Vieira; um roteiro pelos negócios de vários italianos na cidade; as festas Dengo, que estão a mexer com a noite de Lisboa; ou o Museu Nacional de Arte Contemporânea, que continua esquecido no Chiado.
O cronista Salvador Martinha volta a fazer das suas na última página; o crítico Alfredo Lacerda senta-se à mesa do Marlene, e o Dois por Um traz 15 ofertas imperdíveis, para celebrar os 15 anos de vida da Time Out Lisboa.