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É entre Lisboa e Almada que acontece a edição deste ano do Open House Lisboa, no fim-de-semana de 25 e 26 de Setembro. Organizada pela Trienal de Arquitectura de Lisboa, esta edição tem como foco “Os caminhos da água”, uma ideia do colectivo de arquitectura paisagista Baldios.
Por ser o Tejo a unir as cidades, uma das sugestões é um passeio sonoro que acompanha a travessia do rio. “Conhecer a Água” é o nome da peça criada por Matilde Meireles (na versão portuguesa) e Christabel Stirling (na versão em inglês). A ideia é que a escuta da obra aconteça ao longo de uma viagem de cacilheiro e, por isso, a duração foi pensada para esse trajecto, que dura aproximadamente 12 minutos.
Depois de uma edição atípica em 2020, ao ar livre e com passeios sonoros, esta edição fica também marcada por mais uma forte programação no exterior. Contas feitas, há 68 espaços para visita gratuita, 49 dos quais em estreia absoluta, oito percursos urbanos acompanhados e dois passeios sonoros.
Como sempre, as visitas são gratuitas, mas, por questões de segurança, alguns espaços exigem reserva prévia. Além disso, e em virtude do contexto pandémico, haverá um sistema de registo de entradas que vai permitir saber em tempo real a afluência de cada espaço, informação que a organização acredita ser útil para os visitantes na hora de escolher os sítios a visitar.
Apesar de toda a riqueza do programa no exterior, mantém-se a possibilidade de descobrir casas particulares, palácios, grandes infraestruturas e uma série de outros edifícios habitualmente vedados. Os antigos estaleiros da Lisnave, em Almada, a Base Naval de Lisboa, no Alfeite, ou uma casa na Estrela cuja vista da piscina é o topo da Basílica da Estrela são apenas alguns dos espaços em que é possível entrar durante 48 horas.
O programa do Open House Lisboa inclui ainda workshops, concertos, experiências de desenho e exposições, entre Lisboa e Almada.