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A marca nasceu em 2020 para remar contra a maré da fast fashion e do consumo veloz de roupa e acessórios. Pelo caminho, encontrou outras causas e, mais recentemente, fez de uma mala em pele (e produzida à mão em Portugal) um chamariz para a desigualdade de género. Eliana Barros, a fundadora e criativa por detrás da Ownever, chamou-lhe 2157, o ano em que se estima, segundo o Fórum Económico Mundial, que homens e mulheres vão, finalmente, estar em pé de igualdade.
Apenas com o ano gravado na lateral, esta mala em pele preta é agora o ex-líbris da marca. A garantia de 136 anos, os que faltam (aquando o lançamento da peça, ainda em 2021) para atingir a tão desejada meta, é sobretudo uma provocação, uma vez que a Ownever oferece, desde o primeiro dia, garantia vitalícia com as suas peças — malas, carteiras e outros pequenos acessórios, cujos preços variam entre os 74€ e os 5.000€.
A reparação e substituição de componentes está garantida, mas a marca não ficou por aí e compromete-se ainda a reparar malas e carteiras em pele de outras marcas. Tudo para se certificar da longevidade das peças. Uma filosofia ecológica que já teve alcance internacional com o destaque dado pela agência Spring Wise.
O reconhecimento chegou também por outra vias. A mala e a respectiva campanha mereceram duas distinções na última edição dos Prémios Lusófonos da Criatividade: segundo classificado na categoria Design de Produto e terceiro em Responsabilidade Social/Ambiental da Empresa.
A Ownever 2157 está à venda na loja online da marca. Custa 395€.
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