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A gala de apresentação do Guia Michelin 2021 para Portugal e Espanha, que estava prevista realizar-se a 30 de Novembro, em Madrid, foi adiada para 14 de Dezembro e será transmitida online, a partir da Casa Real de Correos, na capital espanhola. A decisão de optar por este formato, que já havia sido anunciada em Outubro, é motivada pelo crescimento da pandemia na Europa. É a primeira vez, desde que as cerimónias tiveram início em 2009, que o evento se realiza sem a presença de convidados.
Num ano atípico e complexo para o sector da restauração em todo o mundo, Ángel Pardo, responsável de comunicação do guia, disse ao Observador no mês passado que “Portugal cresce” e que trará novidades. Apesar das dificuldades impostas pelo confinamento, os avaliadores conseguiram fazer inspecções presenciais, mantendo os critérios habituais, mas sendo mais justos e flexíveis.
Uma das novidades na cerimónia deste ano invulgar é a atribuição de estrelas verdes, distinção que premeia restaurantes que se destacam pela sustentabilidade e pela utilização de produtos locais ou provenientes de produção própria. O primeiro espaço a receber a estrela em forma de trevo será o restaurante francês com três estrelas, Mirazur.
Na edição do ano passado, a Casa de Chá da Boa Nova, de Rui Paula, recebeu a segunda estrela, aumentando para sete o lote de restaurantes no país duplamente estrelados. Por sua vez, o Fifty Seconds de Berasategui, chefiado por Filipe Carvalho, o Epur, do francês Vincent Farges, e o Vistas, de Rui Silvestre, foram distinguidos com a primeira. Ao todo, são 19 os restaurantes portugueses com uma estrela no currículo.