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A Sapienza Università di Roma coordena, a União Europeia co-financia e cinco companhias de dança asseguram a programação. Assim se faz um festival internacional com transmissão online e gratuita durante seis dias. Entre 8 e 13 de Dezembro, sempre a partir das 17.00, o CLASH! promete workshops, conversas, vídeo-dança e performances, incluindo da Companhia de Dança de Almada, que irá apresentar duas estreias absolutas, uma mesa redonda e um painel com coreógrafos convidados.
“Concebido antes da pandemia, o CLASH! Festival Internacional teve que enfrentar, durante a sua realização, a complexidade do novo presente: a partir da ideia original de um evento itinerante nos países de intercâmbio europeu, o festival transformou-se – em forma mas não em substância e espírito – com a inauguração de novos espaços digitais para debate, troca de ideias e investigação”, de acordo com a Companhia de Dança de Almada, responsável pela curadoria dos conteúdos programados para 12 de Dezembro.
Com foco na temática dos “Processos Criativos”, a companhia portuguesa preparou a estreia da peça Noir, no palco e em versão para tela, acompanhada de conversa com o coreógrafo Bruno Duarte e a realizadora Marta Romero. Haverá ainda lugar para um painel com mais quatro coreógrafos internacionais: Vaclav Kunes (República Tcheca), Jivko Jeliazkov (Bulgária), Agnieszka Jachym, Jerzy Kaźmierczak e Zbigniew Kocięba (Polónia) e Davide Valrosso (Itália).
O programa do festival, que está disponível para consulta no mesmo site a partir do qual será possível assistir a tudo, inclui ainda conteúdos produzidos pelo Balletto di Roma (Itália), pela companhia 420PEOPLE (Républica Checa), pelo Derida Dance Center/Art Link Foundation (Bulgária) e o Polski Teatr Tanca/Polish Dance Theater (Polónia). Entre as diferentes propostas, destacam-se as mesas redondas, como a que está planeada para o primeiro dia, 8 de Dezembro, e que aborda as estratégias a adoptar para captar audiências durante uma pandemia como a de Covid-19. O objectivo é “permitir aos espectadores interagir com os coreógrafos, professores de dança e oradores principais em diálogos criativos.”
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