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Nas últimas décadas, temos assistido ao desaparecimento dos cinemas de rua, longe dos centros comerciais. Salas com alma, com história e com traços arquitectónicos inesquecíveis. Mas um pouco por todo o mundo há cinemas que resistem.
É o caso do cinema que lidera esta lista: o majestoso e quase centenário Le Grand Rex, em Paris. Abriu portas em 1932 e chega aos dias de hoje com sete salas em funcionamento, a maior com capacidade para 2072 pessoas. A renovação da fachada em 2022 devolveu-lhe o estilo original, em tons creme. No pódio, o segundo lugar é ocupado pelo Pathé Tuschinski, em Amsterdão, desde 1919. Com uma fusão de estilos art déco, art nouveau e elementos modernistas, foi restaurado em 2019, mantendo elementos originais. No terceiro lugar, um cinema não europeu: o Village East Cinema, em Nova Iorque. De fachada discreta, o ponto alto deste cinema é a sala número um, em estilo mourisco revivalista, datada dos anos 1920.
Saltando umas boas posições à frente, encontramos na 48.ª posição o nosso Cinema São Jorge, que este ano celebra o seu 75.º aniversário. Inaugurado em 1950, era na altura a maior sala de cinema do país, com capacidade para 1827 pessoas. Desenhado pelo arquitecto Fernando Silva (também autor do Hotel Sheraton, em Picoas), a quem foi atribuído um Prémio Valmor (Prémio Municipal de Arquitectura) por este trabalho, mas no início dos anos 1980 o interior foi totalmente remodelado e o São Jorge passou a ter as três salas de cinema que hoje conhecemos, mantendo sempre a sua fachada modernista.
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Nesta ligação pode ficar a conhecer os cinemas mais bonitos do mundo para a Time Out.
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