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O festival de cinema Triste Para Sempre, que já vai na sua terceira edição, está a preparar-se para regressar à cidade. Entre os dias 1 e 4 de Julho, a Fábrica Braço de Prata vai dar espaço à tristeza e aos finais menos felizes, com duas longas e 31 curtas-metragens independentes e de autor.
“Os filmes escolhidos pretendem perscrutar as várias dimensões da tristeza, abrindo um espaço seguro para explorar as nossas emoções. O Triste ambiciona levar a tristeza ao grande ecrã, para normalizar a convivência com este sentimento denso e complexo, uma vez que é experienciado por todos nós de uma forma singular”, esclarece Carolina Serranito, directora do festival, que destaca ainda os prémios Lágrima Nacional e Lágrima Internacional, atribuído com base nas votações do público e de um painel de jurados.
A edição deste ano conta com 31 curtas-metragens, que integram oito sessões temáticas. A abertura está marcada para 1 de Julho, com a primeira sessão competitiva, sob o tema da saúde mental. Entre a programação, destaca-se Eva, de Bernardo Lopes, que se caracteriza pelo silêncio gritante da personagem principal, vítima de uma relação abusiva; e Beekeeper, de William McGregor, que retrata a história real de uma tratadora de abelhas do País de Gales, que enfrenta a perda iminente do trabalho de uma vida face à construção de uma central nuclear.
No encerramento do festival, vão ser ainda exibidas duas longas-metragens: Les Statues de Fortaleza, um documentário de Fabien Guillermont sobre os refugiados venezuelanos no Brasil e a crise humanitária que estes enfrentam; e Pelas Mãos de Quem Me Leva, do brasileiro João Côrtes, que retrata uma rapariga órfã, de 22 anos, que conhece um homem mais velho.
As sessões, limitadas a 50 lugares, decorrem entre as 18.00 e as 22.00, na Sala Michel Foucault, da Fábrica Braço de Prata. Os bilhetes custam 3,50€ e já podem ser adquiridos através do e-mail tristeparasempre.entradas@gmail.com.