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Feira de minerais, gemas e fósseis leva a beleza da matéria à Politécnica

Turmalinas, apofilitas, fluoritas, unakitas, malakita, cianita, quartzos, berilos, galenas – vá perder-se neste mundo de cores, brilhos, transparências e opacidades.

Helena Galvão Soares
Jornalista
XXXVII Feira Internacional dos Minerais, Gemas e Fósseis
HGSXXXVII Feira Internacional dos Minerais, Gemas e Fósseis
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A XXXVII Feira Internacional dos Minerais, Gemas e Fósseis já abriu portas no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) e pode ser visitada até domingo 8 de Dezembro. Ainda não é desta que regressa ao Picadeiro Real, que está "a servir de entreposto para colecções do museu" enquanto partes do edifício continuam em obras, diz-nos Bruno Ribeiro, do núcleo de exposições e serviço educativo.

Esperam-se 5000 a 6000 visitantes, número que é o habitual e oscila consoante haja ou não um dia extra acrescentado pelo feriado (não é o caso este ano, em que o feriado calha ao domingo). Nos dias de semana, 80% dos visitantes são de escolas, detalha Bruno Ribeiro.

XXXVII Feira Internacional dos Minerais, Gemas e Fósseis
HGSXXXVII Feira Internacional dos Minerais, Gemas e Fósseis

De há três anos para cá a exposição tem andado a saltitar pelas salas disponíveis. Este ano ocupa o belíssimo átrio de entrada do edifício e mais duas salas do lado direito. Uma delas também com coleccionadores e comerciantes e outra com instituições de áreas relacionadas: o Centro de Arqueologia de Lisboa, o Centro Português de Geo-História e Pré-História e o Instituto Superior Técnico – Universidade de Lisboa, Departamento de Engenharia de Recursos Minerais e Energéticos. Além disto, o museu abre portas à exposição "Entre Dinossáurios", de entrada livre estes dias.

A redução da área de exposição obrigou a diminuir as mesas por expositor, mas o número de bancas presentes continua sensivelmente o mesmo – são 35 as bancas este ano cobertas de preciosidades vindas das entranhas do planeta e não são só minerais, também há orthoceras, trilobites e amonites, para nomear os nomes dos fósseis mais conhecidos. E debruçados sobre eles, nesta sexta-feira em que ainda não há enchente, não encontrámos só compradores – também curiosos, coleccionadores e estudantes.

Banca de fósseis, XXXVII Feira Internacional dos Minerais, Gemas e Fósseis
HGSBanca de fósseis, XXXVII Feira Internacional dos Minerais, Gemas e Fósseis

À semelhança de anos anteriores, a 37.ª edição da feira tem um programa paralelo, este ano com o tema "Super-Minerais e o Futuro", que chama a atenção para a importância dos minerais nas nossas vidas e na compreensão da composição e dinâmica do planeta Terra, do Sistema Solar e do Universo. Assim, sexta, 6 de Dezembro às 16.00 há a conferência "Recursos Minerais: significado e importância", com António Mateus (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), e sábado, à mesma hora, "Minerais Essenciais: A Base Oculta da Vida Moderna e os Desafios da Sustentabilidade – o caso do lítio", com Manuel Francisco Costa Pereira, do Instituto Superior Técnico – Universidade de Lisboa, Departamento de Engenharia de Recursos Minerais e Energéticos.

MUHNAC. Rua da Escola Politécnica, 58. Horário da feira: 5 Dez (Qui) 15.00-20.00, 6 e 7 Dez (Sex e Sáb) 10.00-20.00, 8 Dez (Dom) 10.00-18h.00. Entrada livre na feira, exposição "Entre Dinossáurios" e conferências

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