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Não é a primeira nem a segunda vez que as pizzas napolitanas de Tanka Sapkota são reconhecidas além-fronteiras. Basta, aliás, olhar para as paredes do seu Forno D’Oro, onde estão os diplomas, para perceber isso. O mais recente deles é o 16.º lugar no ranking das melhores pizzarias da Europa, o prestigiado 50 Top Pizza, integrando assim o exclusivo top 20 – restaurantes italianos incluídos – e mantendo a posição do ano passado. Há só mais uma pizzaria portuguesa na lista, o restaurante Arte Bianca, em Aljezur, que ocupa o 42.º lugar.
O segredo do sucesso está à vista de todos. É que nessas mesmas paredes onde exibe os diplomas estão também outras placas – recomendações de como comer a pizza (sim, é com a mão e com a fatia dobrada ao meio) e ainda os seus mandamentos: a utilização de fermento biológico, farinha Caputo, massa mãe, ingredientes de qualidade provenientes de Portugal e Itália, tempo de fermentação de 36 horas e cozedura em forno a lenha. O resultado é uma pizza ligeira, saborosa.
“Uma boa pizza tem de ser saudável e ser saudável significa ser fácil de digerir no estômago. Nós, cozinheiros, pensamos muitas vezes em surpreender no sabor, mas esquecemos que deve ser saudável”, diz o carismático chef nepalês, também a liderar as cozinhas do Come Prima, do Il Mercato e da Casa Nepalesa. Os ingredientes frescos e sazonais são outra das suas preocupações. Por esta altura pode encontrar uma pizza de presunto e figo, apenas disponível nos próximos meses.
Fora isso, o melhor é começar a refeição com uma bruschetta de tomate e manjericão (0,95€) e com uma burrata com tomate cherry e manjericão (9,90€). Nas pizzas, a
(14,90€), com túbaras do Alentejo, queijo de ovelha da Serra da Estrela e presunto de porco preto português curado em Espanha é uma opção cheia de sabor. A tradicional margherita (11,50€) com tomate san marzano DOP, mozzarella de búfala DOP, tomate cherry e manjericão, é outra. No Forno D’Oro, a mozzarella artesanal chega de Itália, três vezes por semana. Para terminar, um tiramisù (4,95€). E para empurrar isto tudo, o melhor é pedir uma cerveja artesanal, como a italiana Baladin Wayan Sison (17,95€, 75cl).
Com quatro restaurantes bem-sucedidos, o chef assume querer mantê-los ao mesmo nível e, por isso, não se esperam aberturas em breve. “Eu não vou abrir mais restaurantes. Eu vou apostar na qualidade do produto nacional”, remata Tanka Sapkota.
Rua Artilharia 1, 16B (Rato). Seg-Sex 12.00-15.00, 19.00-23.00. Sáb-Dom 12.30-15.00, 19.00-23.00
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