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O piano é um dos mais versáteis instrumentos, tão usado na música erudita como no repertório popular. Não admira, por isso, que a Gulbenkian se renda à Pianomania. Não é sequer a primeira vez que o faz. O ciclo – ou festival, na nomenclatura da Fundação – realizou-se pela primeira vez em 2018, alternando concertos e outras actividades. Regressa agora, entre domingo, 3 de Outubro, e sexta-feira, 8. E traz a Portugal músicos de primeiro plano internacionais, de várias gerações.
O pianista jugoslavo Ivo Pogorelich, nascido em 1958 e com carreira iniciada em 78, abre o ciclo no domingo, 3, pelas 20.00, a interpretar peças de Chopin, que gravou várias vezes ao longo dos anos. Vai tocar a Sonata n.º 3, op. 58, a Fantasia, op. 49, a Polaca-Fantasia, op. 61, e a Barcarola, op. 60.
Segue-se, no dia 4, a primeira actuação do jovem pianista francês Lucas Debargue neste ciclo. Entre as 20.00 e as 21.00 de segunda, 4, apresenta um recital de peças francesas de Ravel e Fauré. Regressa nos últimos dias da Pianomania, quinta, 7, e sexta-feira, 8, para tocar o Concerto para Piano e Orquestra n.º 1, op. 23, de Tchaikovsky, acompanhado pela Orquestra Gulbenkian, sob a direcção de Nuno Coelho. A Sinfonia n.º 1, op. 39, de Sibelius completa o programa.
Entre a primeira e as últimas apresentações de Debargue, vão passar pela Gulbenkian o austríaco Rudolf Buchbinder e mais um francês, David Fray. Na terça, 5, Buchbinder vai interpretar as Variações Diabelli, op. 120, de Beethoven, juntamente com a Valsa do próprio Anton Diabelli, e obras de Liszt, Schubert, Czerny e compositores contemporâneos que dialogam com a mesma peça. E na quarta, 6, David Fray vai tocar as igualmente monumentais Variações Goldberg de Johann Sebastian Bach.
Os bilhetes estão à venda no site e nas bilheteiras da Fundação Gulbenkian. Custam entre 18€ e 50€.