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Estava fora de questão para a Abraço cancelar a sua gala de celebração do Dia Mundial da Luta Contra a Sida, na terça-feira, 1 de Dezembro. A associação optou por realizar um evento digital simbólico de cerca de meia hora, a Pocket Gala Abraço que, ainda assim, promete encher a sua sala de purpurinas.
O evento foi criado há 28 anos “por um grupo de transformistas”, conta Cristina Sousa, presidente da Abraço, e na génese da gala está “essa ideia de solidariedade e de marcar a diferença”. Este ano não há o habitual concurso de drag queens que dá fama à festa, mas não faltarão momentos para compensar. “Tentámos associar uma série de figuras públicas que aderiram com muita facilidade e que vão estar presentes com pequenos testemunhos sobre o que é o VIH nos dias de hoje e o que é importante ainda fazer”, adianta Cristina Sousa.
Inicialmente o evento teria actuações gravadas no Teatro São Luiz, como a de Blaya (com uma participação especial de Carlão), dos Fado Bicha e apresentação de Leonor Poeiras. À última hora, a organização decidiu que a gala seria apresentada em formato “documentário”, com um mix de actuações de galas passadas, “em jeito de linha de tempo, para mostrar como surgiu, quem a criou”, explica.
Em plena pandemia, a associação tem visto muitos dos seus eventos cancelados. “Eventos que nos davam alguma compensação monetária para conseguir fazer face aos projectos e despesas que não temos financiados a 100%”, continua a presidente. Numa altura em que “se fala tanto em covid”, é importante que a data “não passe assim tão escondida.”
Terça, 21.00, em livestage.ticketline.pt. Bilhetes a 1 euro