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Era uma das melhores desculpas para visitar Marvila, mas a aventura terminou. A Galeria Baginski fechou portas e nós explicamos-lhe por que vai deixar saudades.
Foi na passada sexta-feira que o comunicado da galerista Andréa Baginski Champalimaud dava conta do encerramento da galeria que abriu em 2009 em Marvila, depois de um primeiro espaço no Príncipe Real ligado à fotografia contemporânea. "Todos os projectos têm um fim. Por isso, é com muita pena que venho comunicar que a Galeria Baginski encerrou actividade."
A galerista aproveitou ainda a nota para agradecer aos artistas que passaram pela galeria, aos colaboradores e deixou um "até um próximo projecto". Mas o motivo é para já um mistério: ao ligarmos para a galeria percebemos que a directora não presta esclarecimentos adicionais.
Desenho, fotografia, pintura, escultura e instalações encontraram aqui um bom lugar. Foi em 2009 que esta galeria de arte contemporânea abriu na Rua Capitão Leitão, num antigo armazém de fósforos de 650 m2. E incendiou, no bom sentido, a cena cultural contemporânea de Lisboa ao representar artistas como Paulo Brighenti, Fernanda Fragateiro ou Ana Vidigal e tendo criado ainda uma importante ponte com artistas africanos e da América Latina.
Agora, se quiser privar com arte contemporânea em Marvila, pode sempre esperar por um open day no Tomaz Hipólito Studio (Rua Afonso Annes Penedo, 50) ou visitar a Galeria Francisco Fino (Rua Capitão Leitão, 76) a funcionar num antigo armazém de vinho e azeite.