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A mobilidade em Lisboa deve ter um dia difícil esta quarta-feira, 18 de Setembro. Os trabalhadores da Carris estão convocados para uma greve de 24 horas e o tribunal arbitral decidiu que não haverá lugar a serviços mínimos nem de autocarros nem de eléctricos.
“Os trabalhadores em greve asseguram os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e instalações, bem como os serviços de emergência que, em caso de força maior, exijam a utilização dos meios disponibilizados pela Companhia Carris de Ferro de Lisboa”, lê-se no acórdão, citado pela agência Lusa. Os serviços mínimos aplicam-se ao transporte exclusivo de deficientes, ao carro do fio e ao funcionamento dos serviços de pronto-socorro e dos postos médicos.
A greve foi convocada pela Fectrans e pelo STRUP. Em causa estão reivindicações relacionadas com aumentos de 100 euros nas tabelas salariais e de 15 euros nos subsídios de refeição, apesar de a empresa já ter chegado a acordo com outras estruturas sindicais para aumentos de 60 e de 13 euros, respectivamente. Acresce a exigência de reduzir, de forma “faseada”, o horário de trabalho para 35 horas semanais, embora com a inclusão das deslocações.
Esta paralisação acontece no dia em que a Carris celebra 152 anos da sua fundação, que vai ter direito a desfile de clássicos no sábado.
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