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Greve de 24 horas na Carris não vai ter serviços mínimos de autocarros e eléctricos

A paralisação acontece esta quarta-feira, dia 18. As reivindicações passam por aumentos salariais e pela redução do horário de trabalho para 35 horas semanais.

Hugo Torres
Escrito por
Hugo Torres
Director-adjunto, Time Out Portugal
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Fotografia: Manuel Manso
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A mobilidade em Lisboa deve ter um dia difícil esta quarta-feira, 18 de Setembro. Os trabalhadores da Carris estão convocados para uma greve de 24 horas e o tribunal arbitral decidiu que não haverá lugar a serviços mínimos nem de autocarros nem de eléctricos.

“Os trabalhadores em greve asseguram os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e instalações, bem como os serviços de emergência que, em caso de força maior, exijam a utilização dos meios disponibilizados pela Companhia Carris de Ferro de Lisboa”, lê-se no acórdão, citado pela agência Lusa. Os serviços mínimos aplicam-se ao transporte exclusivo de deficientes, ao carro do fio e ao funcionamento dos serviços de pronto-socorro e dos postos médicos.

A greve foi convocada pela Fectrans e pelo STRUP. Em causa estão reivindicações relacionadas com aumentos de 100 euros nas tabelas salariais e de 15 euros nos subsídios de refeição, apesar de a empresa já ter chegado a acordo com outras estruturas sindicais para aumentos de 60 e de 13 euros, respectivamente. Acresce a exigência de reduzir, de forma “faseada”, o horário de trabalho para 35 horas semanais, embora com a inclusão das deslocações.

Esta paralisação acontece no dia em que a Carris celebra 152 anos da sua fundação, que vai ter direito a desfile de clássicos no sábado.

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