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Não é uma paralisação. Os autocarros da Carris – e elétricos, e ascensores – não vão parar, mas é provável que algumas carreiras não se efectuem entre esta segunda-feira, 3 de Junho, e o dia 22 deste mês. Ao longo destas três semanas, os trabalhadores da Carris estão em greve ao trabalho extraordinário. Reivindicam aumentos salariais e no subsídio de refeição, e a redução progressiva do horário de trabalho de 40 para 35 horas semanais.
Os funcionários da empresa de transportes públicos gerida pela Câmara Municipal de Lisboa pretendem um aumento de 100 euros na tabela salarial, contra os 70 euros propostos pela administração, e que o subsídio de refeição para 15 euros por dia de trabalho, disse Manuel Leal, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/Fectrans), em declarações à Lusa.
O sindicalista explicou ainda àquela agência noticiosa que os trabalhadores vão garantir cada carreira até ao “ponto de rendição” e daí recolher à sua estação, mesmo que não sejam substituídos. Este procedimento, escreve a Lusa, poderá levar a que algumas carreiras não se realizem.
Por outro lado, a Carris Metropolitana comunicou assim que se soube desta greve, na passada sexta-feira, que os seus autocarros e serviços não sofrerão com ela qualquer impacto. “Sendo a Carris e a Carris Metropolitana empresas distintas, com operação em territórios também distintos, a greve não afectará a operação da Carris Metropolitana”, informou em comunicado, “a fim de evitar confusões e transtornos para os passageiros”.