[title]
Já ouviu falar em Poetry Slam? Nós explicamos: trocado por miúdos, é poesia falada. E é precisamente poesia que se fará ouvir na tarde de 5 de Outubro, na Biblioteca de Alcântara. A propósito da Grande Final do Todo Mundo Slam, 13 poetas lusófonos – de Portugal, Brasil e Angola – vão competir pelo título de campeão de Poetry Slam. E, como de costume, o público é soberano.
“Ao contrário da maioria dos eventos de poesia, o poetry slam é caótico, barulhento, enérgico, algo entre um espectáculo ou uma tertúlia com os seus melhores amigos, mas numa biblioteca viva”, promete a organização do evento, que foi criado pela poeta Maria Giulia Pinheiro e acontece em Lisboa desde 2019.
As regras são simples: cada poeta tem três minutos para conquistar a plateia, sem acompanhamento musical, sem figurinos e sem recorrer a objectos cénicos. A ideia é ir passando à ronda seguinte e, ao fim de três rondas, cinco pessoas do público, escolhidas aleatoriamente, decidem quem é o poeta vencedor.
Este ano, teremos em palco Carolina Oliveira, Hugo Vasconcelos, Luís Carlos Vicente, Margarida Azevedo, Maria Caetano Vilalobos e Marta Lontrão, de Portugal; Felipe Castro, Fernanda Silva, Karen David, e Gabriella Hedegaard, do Brasil; e Silvio Aaron, Zeus Atro e Fernando Kahombo, de Angola.
O vencedor da noite terá direito a competir no Portugal Slam, o campeonato nacional que selecciona o representante português nos campeonatos europeus de poetry slam e na Grand Poetry Slam, a copa do mundo da poesia falada, que acontece tradicionalmente em Paris.
O Todo Mundo Slam é um campeonato decolonial de poesia falada em língua portuguesa. Actualmente sediado na Biblioteca de Alcântara, estreou-se na Casa Ninja, a 13 de Agosto de 2019, com apresentação e conceito de Maria Giulia Pinheiro, 4.º lugar na Copa do Mundo de Poetry Slam de 2020 como representante de Portugal.
Biblioteca de Alcântara, Rua José Dias Coelho, 27. 5 Out, Sáb 17.00-00.00. Entrada gratuita, mas sujeita a lotação limitada
Siga o canal da Time Out Lisboa no Whatsapp
+ “Livros incendiários” chegam à Feira Anarquista, desta vez na Casa da Achada