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Há uma nova festa mensal na cidade, e a estreia é já este sábado no Estúdio Time Out. Contamos-lhe mais sobre este Baile que traz música de Cabo Verde para dançar noite dentro.
Santo António já se acabou, o São João também, e até a ressaca do São Pedro está quase a passar. Ainda assim, ninguém vai parar O Baile. Pelo menos no Estúdio Time Out. No sábado, acontece a primeira edição d’O Baile, a nova festa mensal da cidade que se estreia no Mercado Time Out e que promete pôr toda a gente a dançar. Mas “sem formalidades”, diz a organização. Depois de um warm-up na quinta- -feira passada na Crew Hassan, O Baile começa à séria a partir das dez da noite de sábado com Scúru Fitchadu (Marcus Veiga) como host e uma noite dedicada ao funaná.
Criado pela promotora Toca das Artes, O Baile quer ser “uma reunião livre em que músicos e DJs apelam à conciliação do movimento com os sentidos através de música para tirar o pé do chão”, explicam. “Dizia-se antigamente que o baile era uma reunião formal onde se dançava. Ora nós, na Toca das Artes, gostamos de dançar mas sem formalidades.”
Nesta estreia d’O Baile, o cartaz é de luxo, principalmente para quem gosta de música de Cabo Verde. A Scúru Fitchadu, conhecido pela sua salganhada musical, a misturar punk e funaná, juntam-se músicos como Julinho da Concertina, mestre da “gaita”, como é conhecido o acordeão em Cabo Verde.
Pedrinho Xalé, músico cabo-verdiano que se tornou popular no fim dos anos 70 e que costuma animar várias matinés na cidade (algumas com cachupa à mistura), é outro dos convidados da primeira edição d’O Baile.
Celeste Mariposa, projecto de Wilson Vilares que é uma homenagem à música dos PALOP, anima o resto da noite com o seu habitual afro-baile. Le Cirque du Freak e a dupla brasileira O Jardim Eléctrico compõem o resto do cartaz da noite.
O Baile deverá regressar em Julho com outro elenco mas a mesma vontade de dançar.
Sábado, 22.00-04.00, no Estúdio Time Out (Time Out Market). Pré-venda 8€, 10€ à porta.