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Não há quem resista à montra do Olhó Bacalhau, que agora se chama Terra do Bacalhau. O motivo é um e apenas um: os pastéis de bacalhau que saem quentinhos do forno a toda hora. Mas agora há ainda mais motivos para ficar a babar, com a abertura da Petiscaria da Terra do Bacalhau na banca ao lado.
A matéria-prima continua a ser a mesma: um bacalhau de qualidade superior, preparado de forma artesanal e curado durante 9 meses, apenas com sal. Desta vez quem vem trabalhar o produto é o chef Luís Gaspar, que em conjunto com a Terra do Bacalhau criou um conceito que recupera o receituário nacional onde o bacalhau é usado head to tail, que é como quem diz da cabeça ao rabo, sem desperdício.
“O bacalhau está muito conotado com o lombo, que é a parte mais nobre, mas existem outras partes que são igualmente nutritivas e muito versáteis para usar na gastronomia nacional, como as línguas, os sames e os rabos, que usamos muito neste projecto”, explica o chef. E até as peles têm lugar. “Percebemos que na indústria do bacalhau existia um enorme desperdício das peles, então desenvolvemos um produto que são os Cod Bites, uma espécie de torresmo feito com as peles de bacalhau (3,50€) que passam por um processo de serem limpas, desidratadas, cortadas manualmente e depois fritas. Acompanha com uma maionese picante.” É o petisco perfeito para acompanhar com uma cerveja. E se quiser impressionar a sua companhia pode explicar que as peles de bacalhau são muito ricas em colagénio e, por isso, perfeitas para a saúde da pele.
O fiel amigo dos portugueses alia-se a outro alimento de que os portugueses tanto gostam: o pão. É sobre ele que são servidos o escabeche, o caviar, a conserva e a salada de grão com bacalhau. Para quem é intolerante ao glúten ou prefere evitar comer pão, a Terra do Bacalhau tem uma opção para substituir esta base: uma folha de alface. Os petiscos são vendidos à unidade ou em conjunto de seis (10,50€). A ideia é ir mudando os petiscos ao longo do ano, sempre com o foco no produto português.