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O Le Consulat já era bar, hotel, restaurante e galeria no mesmo espaço – mas ainda não estava completo. O chef André Magalhães (Taberna Fina), que aqui faz uma parceria com Guilherme Spalk (que fica à frente da equipa), sentou-nos novamente à mesa, desta feita no bar do hotel, e apresentou o mais democrático menu para entreter a boca enquanto a vida se deixa beber.
A morada é a mesma, os cocktails, mocktails e vinhos permanecem como a razão de ser da casa, mas a incursão ao primeiro andar do Le Consulat ganhou novos argumentos. André Magalhães, o chef responsável pela Taberna Fina, e Guilherme Spalk, o chef executivo responsável pela equipa, alargaram a cozinha ao bar e o resultado é um menu de bistro que cruza influências externas e o que de melhor existe na portugalidade, na procura por um conceito mais simples. Às tábuas – de enchidos, queijo e mista – junta-se agora uma carta com opções que vão da burrata com focaccia caseira (6€) ao bacalhau com broa e alho (10€).
Com preços que oscilam entre os 5€ e os 12€, e doses generosas, nas entradas há maçã granny smith com queijo de cabra (9€), ceviche de vieiras (12€), pimentos padrón (5€) ou umas bruschetas de tomate e queijo bocconcini (8€). Mais à frente, as opções do chef passam pela massa conchiglioni de alho negro e trufa (12€), vazia com parmesão (9€) ou o surpreendente arroz de polvo (12€) com ovos mexidos, uma das estrelas da companhia, sem descurar os camarões com molho de caril (9€). Isto deve, claro, fazer-se acompanhar de copo cheio. Para casar tudo, arroz thai (4€), gratin de batata (6€) e ratatouille (5€).
Se for fã de finais felizes, o crumble de maçã e gelado de queijo de cabra (4€), banana, avelã e caramelo salgado (5€) ou chocolate e baunilha (6€) são tudo o que está à espera. Mas prepare-se, o chef Guilherme diz que o objectivo era "ter só gordices", portanto deixe a dieta de lado por umas horas.
Praça Luís de Camões, 22 (Chiado). Seg-Dom 12.00-23.00.