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Há um novo festival de jazz em Lisboa. Chama-se O Jazz tem Voz e é organizado pela Clave na Mão, em parceria com A Voz do Operário e com o apoio do Fundo de Emergência Social da Câmara Municipal de Lisboa. Entre 9 e 11 de Outubro, serão mais de 30 os músicos e técnicos a subir a palco.
A programação é dedicada exclusivamente a músicos portugueses ou residentes no país que têm visto a sua actividade profissional afectada devido à pandemia. Os concertos realizam-se no salão d’A Voz do Operário (4-7€) e no Largo de Santa Marinha, na Graça.
No primeiro dia do festival, às 21.00, o sexteto de Bernardo Moreira (João Moreira no trompete, Tomás Marques no saxofone, Mário Delgado na guitarra, Ricardo Dias no piano, Bernardo Moreira no contrabaixo e Joel Silva na bateria) apresenta o projecto Entre Paredes, no qual percorrem o repertório do guitarrista Carlos Paredes (1925-2004).
A 10 de Outubro, Quang Ny Lys, o novo projecto de Rita Maria (voz), João Mortágua (saxofone) e Mané Fernandes (guitarra), é dado a conhecer às 17.00, no Largo de Santa Marinha. A entrada é livre.
No último dia, acontecem os concertos para pais e filhos, O Jazz é Fixe, com Vânia Couto (voz), Álvaro Rosso /(contrabaixo), João Mortágua (saxofone), às 11.00. Mais tarde, é vez de Luís Figueiredo (piano) e João Hasselberg (contrabaixo), apresentarem o projecto Songbird, às 21.00.
Além da música, realizam-se também duas oficinas de ilustração a cargo do ilustrador André Letria, e estará patente uma exposição com antigos cartazes do Hot Clube de Portugal. Há ainda espaço para uma conversa no sábado à tarde em que se discute Portugal e o jazz, com a participação de músicos nacionais ou estrangeiros a residir no país.
Em associação com a União Audiovisual, foi lançado o pedido para que quem se deslocar ao evento leve consigo bens alimentares não-perecíveis, produtos de higiene pessoal e produtos de limpeza. Estes serão distribuídos a profissionais do sector que estejam a passar dificuldades.