Notícias

Imago Lisboa: nove exposições de fotografia a não perder até Dezembro

Às seis da manhã da próxima terça-feira já pode ir ver a primeira exposição do festival – está no Mercado da Ribeira.

Helena Galvão Soares
Jornalista
La memoria del desierto
Seleta RosónLa memoria del desierto
Publicidade

O grande acontecimento da fotografia em Lisboa está prestes a começar, e começa cedo: a primeira exposição do Imago Lisboa –Festival Fotográfico abre portas no Mercado da Ribeira, logo às seis da manhã.

Nesta sexta edição, o festival tem por tema as alterações climáticas e lança alertas contra a rápida degradação do planeta, os fenómenos naturais de extrema violência, cada vez mais frequentes, e a necessidade de mudança como condição decisiva para salvar a humanidade. Conte com nove exposições, e conferências, debates e documentários, até Dezembro.

A primeira exposição inaugura na próxima terça, 10 de Setembro (até 15 de Novembro), no Mercado da Ribeira, e é de Gideon Mendel, fotógrafo sul-africano que apresenta "Submerged Portraits", com trabalhos sobre as grandes inundações de 2015 no Brasil.

Submerged Portraits
Gideon MendelSubmerged Portraits

O programa de actividades paralelas tem início três dias depois, sexta 13, na Nova SBE, em Carcavelos, com a exibição do documentário 47 ºC, e a presença da realizadora, Heidi Morstang, numa sessão de perguntas e respostas moderada por Wiktoria Michalkiewicz, curadora do Imago. Ainda não há descrição detalhada sobre a restante programação de actividades, mas o essencial pode ser consultado aqui

Wiktoria Michalkiewicz é ainda curadora de “A View from No-Place: Time in the Age of the Anthropocene”, com obras de oito artistas (Charlotte Wiig, Ciril Jazbec, Erle Kyllingmark, Heidi Morstang, Martina Hoogland Ivanow, Ragnar Axelsson e Zed Nelson), que inaugura a 12 de Setembro (e fica até 12 de Outubro), na Sociedade Nacional de Belas Artes.

A 26 de Setembro (e até 8 de Outubro), no Museu Nacional de Arte Contemporânea, Manuel Sendón, artista galego apresenta Cuspindo a Barlovento, que relembra o espírito do movimento "Nunca Máis", surgido com a catástrofe ambiental causada pelo petroleiro Prestige; e a artista Yu Depeng, mostra Cielo redondo y Tierra quadrada, obra criada a partir desta expressão chinesa, usada para inspirar artistas a pintar a natureza.

Regadio
José Artur MacedoRegadio

A 27 de Setembro (e até 2 de Novembro) duas inaugurações: a exposição "Por um fio", de Claudia Fischer, na Galeria Imago Lisboa, reflectindo sobre a transformação da matéria produzida pela sociedade de consumo; e, na Imago Garage, "Action for a Green Future II", com trabalhos de Catarina Nogueira, José Artur Macedo, Micael Espinha, Nigel Dickinson, Remco de Vries e Roberto Fernandez Ibáñez, e as suas diferentes abordagens da problemática da rápida degradação do planeta.

A 3 de Outubro (até 2 de Novembro), na Galeria de Santa Maria Maior, inaugura "Ubiquitous anomaly – Revealing climate change", de Fabio Cian, sobre o modo como as alterações climáticas se têm revelado anomalias omnipresentes nos estudos científicos.

"Ubiquitous anomaly – Revealing climate change"
Fabio Cian"Ubiquitous anomaly – Revealing climate change"

A 10 de Outubro (e até 14 de Dezembro), no Instituto Cervantes, "La memoria del desierto", de Saleta Rosón, traz-nos imagens de cidades construídas no deserto, que, depois de abandonadas, foram reconquistadas pelas dunas.

A encerrar a edição do Festival Imago 2024, a 28 de Outubro (e até 3 de Novembro), nas Carpintarias de São Lázaro "Action for a Green Future I", um conjunto de trabalhos que aborda a acção humana e as suas consequências nefastas para o ambiente e sobrevivência das espécies, com obras de Charlotta María Hauksdóttir, Fernando Brito, Mandy Barker e Margaux Senlis.

Vários locais. Set-Dez, vários horários. Mais informação em imago.lisboa.pt

Siga o canal da Time Out Lisboa no Whatsapp

+ “Avanti marinai!” Pop Dell’Arte vão revisitar o clássico ‘Free Pop’ no Lux

Últimas notícias

    Publicidade