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Com abertura prevista para o final deste ano, o Pavilhão Julião Sarmento, na Avenida da Índia, já tem uma directora artística. A escolha recaiu sobre Isabel Carlos, crítica de arte e curadora, que ocupou, entre 2009 e 2015, o cargo de directora do Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian. Ao todo, foram recebidas 47 candidaturas.
"A visão estratégica, bem como o perfil e experiência profissional da crítica de arte e curadora foram considerados os mais adequados pelo júri", lê-se no comunicado da Lisboa Cultura (EGEAC), enviado esta quarta-feira de manhã. A análise das candidaturas coube a um painel composto por Pedro Moreira, presidente do Conselho de Administração da EGEAC/Lisboa Cultura, Delfim Sardo, administrador do CCB, e Sara Antónia Matos, directora das Galerias Municipais e do Atelier-Museu Júlio Pomar.
Isabel Carlos é natural de Coimbra, licenciada em Filosofia e mestre em Comunicação Social. Na qualidade de subdirectora do Instituto de Arte Contemporânea, foi responsável pela aquisição da colecção de arte contemporânea exibida na exposição "Initiare", em 2000, no Centro Cultural de Belém. Integrou ainda os júris da Bienal de Veneza em 2003, do Prémio Turner em 2010 e do Vincent Award em 2013, entre outros.
Sob a sua direcção estará o espaço destinado a acolher a colecção privada do artista plástico (1948-2021), que tem abertura prevista para o final de 2024. De acordo com o mesmo comunicado, o Pavilhão Julião Sarmento "visa privilegiar a arte e a cultura contemporâneas, dedicando-se à organização e apresentação de exposições, actividades e eventos de carácter nacional e internacional."
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