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Desde 2017 que a proposta deste festival é só uma: levar os lisboetas (e todos os interessados que por cá andarem) a descobrir mais sobre o património botânico da cidade onde vivem. Agora, chegado à 13.ª edição (depois de muito tempo a realizar dois programas por ano), os Jardins Abertos deixam de ser um evento de um único fim-de-semana e estendem o plano de actividades – sempre gratuitas – a todo o mês de Maio, sempre aos sábados e domingos.
São cerca de 30 os jardins que se abrem para esta edição. Uns são secretos, outros contêm espécimes raros; uns são palco de projectos comunitários, hortas inovadoras e florestas citadinas, enquanto outros, ainda, fazem parte de claustros e palácios. O festival arranca no sábado, dia 4 de Maio, e acontece até 26 de Maio, domingo, e quer este ano estimular a todos os sentidos, do olfacto ao palato.
Há espaço, é claro, para estreias. É o caso do Jardim do Dragão, do Centro Científico e Cultural de Macau, aberto para visitas livres no dia 4 de Maio, entre as 10.00 e as 14.00. Mas há mais. O Jardim do Atelier do Grilo abre nos dias 18 e 19 de Maio, entre as 10.00 e as 18.00, nos mesmos moldes. O projecto de florestas urbanas da Urbem na Escola Dom Luís da Cunha também se abre ao público, a 19 e 26 de Maio, das 10.00 às 16.00.
Outros locais estreantes abrem para actividades específicas. É o caso da Real Quinta das Necessidades, com visitas guiadas nos dias 12 e 26 às 11.00. Nos dias 11 e 12, às 16.30 e às 11.00 respectivamente, o Parque Hortícola Terras de Minas abre para uma visita guiada dedicada às plantas silvestres comestíveis e medicinais que nele crescem. Já a Casa do Jardim da Estrela foi o local escolhido para receber o encerramento do festival, a 26 de Maio, pelas 18.00.
Visita madrugadora a Monsanto
Muitos outros espaços verdes da cidade abrem portas a actividades, no mínimo, especiais. O Parque Florestal de Monsanto, pela sua riqueza e diversidade, vai acolher algumas – uma visita guiada para madrugadores ao Espaço Biodiversidade, que acontece ao nascer do sol, dias 11 e 25, às 06.30; uma visita olfactiva voltada para os perfumes de Monsanto (tema que se repente no dia seguinte, no Parque Botânico Monteiro-Mor), dia 25 às 15.00; ou sessões de banhos de floresta, nos dias 11 e 25, às 10.00 e às 15.30.
Destaque ainda para as oficinas programadas, mais de uma dezena. Está prevista uma oficina de Pintura no Jardim, nos Jardins do Palácio Fronteira, dias 11 e 25 de Maio, às 12.00, a oficina Do Céu para a Mesa, na Estufa Comunitária de Alvalade, 26 de Maio, às 15.00, ou mesmo uma sessão dedicada à poesia somática, que acontece na Estufa Fria, no mesmo dia e à mesma hora. Conte ainda com uma troca de plantas, a abrir o festival na Rua das Gaivotas, dia 3 às 18.00; ou com um Mercado Verde, dia 5, das 10.00 às 18.00.
Os mais pequenos não foram esquecidos. O programa de actividades para famílias inclui Mapas Sensoriais do Jardim, dia 26 de Maio, às 10.30, na Gulbenkian; uma oficina para aprender a fazer bombas de sementes, com a Urbem, dia 18 às 11.00; A Bicharada da Horta, na Horta do Alto da Eira, no mesmo dia às 14.00; ou uma oficina dedicada às plantas para o chá, na Quinta Pedagógica dos Olivais, dias 11, 12, 18 e 19, às 15.00, entre outras.
As actividades são gratuitas, não envolvem inscrição prévia e o acesso será por ordem de chegada. A programação completa do festival pode ser consultado aqui.
Vários locais. Sáb-Dom (4-26 Mai). Entrada livre
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