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Sigam o líder: o Evil Live não pára de anunciar cabeças de cartaz para a sua terceira edição, a primeira ao ar livre, naquele que será um regresso do Estádio do Restelo ao circuito da música pesada. Depois de Slipknot e Judas Priest, é a vez dos Korn. A banda de “Blind”, “Freak on a Leash” ou “A.D.I.D.A.S.” é um dos nomes maiores do nu metal.
Ainda não há data exacta para o concerto dos Korn (nem dos Slipknot), que estão confirmados para um outro festival neste mesmo fim-de-semana, o Resurrection Fest, na Galiza (também sem data certa). Na bagagem devem trazer temas de um novo disco, que não deverá contar com o baixista Reginald “Fieldy” Arvizu, substituído também em palco por Ra Díaz. Os outros três membros originais da banda – o vocalista Jonathan Davis e os guitarristas James “Munky” Shaffer e Brian “Head” Welch – não faltarão à chamada em Lisboa, tal como o baterista Ray Luzier, que entrou para o grupo já depois do seu hype.
Os Korn impuseram-se logo no disco de estreia, homónimo, em 1994, e continuaram o seu movimento ascendente em popularidade com Life Is Peachy (1996). Mas foi com Follow the Leader (1998) e Issues (1999) que se tornaram um fenómeno internacional e uma das cabeças de um subgénero que chegou a estar no topo do mundo, o nu metal. “Combinando elementos de metal, hip-hop e rock alternativo, a banda destacou-se desde cedo pelo uso de guitarras de sete cordas, baixos graves e letras que abordam temas como trauma, alienação e luta pessoal”, recorda a Prime Artists em comunicado, esta quinta-feira.
Com a viragem do século, e com Untouchables (2002), Take a Look in the Mirror (2003) e See You on the Other Side (2005), o impacto já não foi o mesmo. Daí em diante ainda menos. Mas a banda continuou a tocar (energicamente) ao vivo e a gravar discos. O último dos quais é de 2022, Requiem. A promotora do Evil Live frisa, no entanto, que os Korn “mantiveram-se sempre activos e relevantes, e, com mais de 40 milhões de discos vendidos, continuam a explorar novos sons, consolidando o seu legado no mundo do rock e metal”.
Nos primeiros dois anos, o festival lisboeta aconteceu na Meo Arena e durou apenas dois dias. Com a mudança para o Estádio do Restelo, a Prime Artists acrescentou um dia ao alinhamento e prometeu uma “edição histórica”. No entanto, e apesar das três bandas já confirmadas, ainda não há informação sobre o preço dos bilhetes nem quando estarão à venda.
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