Notícias

La fiesta soma e segue no Malacopa em Cascais

Nascido em plena pandemia, o restaurante mexicano na Rua Amarela, no centro histórico da vila, não só sobreviveu à Covid-19, como reabriu ainda mais forte, que é como quem diz, remodelado, mais amplo e com uma nova carta.

Escrito por
Sara Sanz Pinto
Malacopa, mexicano, Cascais, restaurante
SALVADOR COLAÇOA esplanada do Malacopa em Cascais, em plena Rua Amarela
Publicidade

Antes de mais, uma informação protocolar. Este é um restaurante para jantar e se deixar ficar, de preferência de tequilla na mão, a dançar como se estivesse no México. Ou para juntar um grupo de amigos num final de tarde animado até a fome bater e a ideia de pedir uns tacos se tornar, possivelmente, na melhor decisão que tomou nesse dia – seja pela incontestável qualidade e sabor dos mesmos, seja pela saúde do seu estômago. Bem-vindo ao Malacopa, em plena Rua Amarela, no centro histórico de Cascais. “Hola! ¿Qué tal?”

Inaugurado em plena crise Covid, mais precisamente em finais de Outubro de 2020, este simpático taco bar, revelou-se um caso de sucesso desde a sua abertura, quase como um bastião contra os tempos de neurose que assombraram o mundo durante os últimos dois anos. Quando as restrições devido à pandemia obrigaram ao encerramento da restauração, os cinco sócios não fizeram mais nada – fecharam o espaço para uma remodelação e mandaram-se para o México. Trabalho de campo e de equipa.

malacopa, quesadilla, rib eye
SALVADOR COLAÇOA Quesadilla de Rib Eye é uma das novidades da carta

Segundo um deles, Eduardo Mendia, das obras resultaram um piso superior mais amplo e que, além de remodelado em termos decorativos, com “espaços mais verdes”, está agora “mais agradável”, “uma nova sala, ainda em cima, que dá para um grupo de oito a dez pessoas, num ambiente mais restrito”, e mais espaço para abanar o corpinho no piso térreo. Aos mais dançarinos convém informar que a partir das 23h30 as mesas do espaço rebatem e ficam paralelas à parede, abrindo alas para a pista de dança – ou “la puta fiesta”, como anuncia o provocador néon rosa em cima da cabine do DJ. A música só pára à meia-noite, aos dias de semana, e às 02h00, aos sábados e domingos.

Da viagem à Cidade do México trouxeram ideias para novos pratos, como a quesadilla de rib eye (6,5€, duas unidades), com queijo derretido e carne (entrecôte) em tortilha de trigo a acompanhar com pico de gallo; o taco de pescado (7€, duas unidades), com peixe branco em tempura, servido em tortilha de trigo, com salada de manga, maionese de abacate e maionese de chipotle; o camarón en salsa de tamarindo (12,5€, duas unidades), feito com camarão salteado em molho de tamarindo; o ribeye a la parrilla (24€), um entrecôte maturado grelhado (400gr), servido numa tábua, com milho, cebolete, guacamole, pico de gallo e tortilhas de milho a acompanhar; ou, para rematar, a mousse de chocolate y mezcal (5€).  

Malacopa, Taco de Pescado
SALVADOR COLAÇOOutras das novidades no Malacopa é o Taco de Pescado

“O sócio principal é o Pedro Leitão, que viveu no México oito anos, e a responsabilidade da carta é exclusiva dele, mas claro que os restantes vão dando os seus inputs”, explica Eduardo quando lhe perguntamos quem faz o quê entre os cinco homens à frente do Malacopa. “Quando o Pedro regressou a Portugal, tinha a ideia de abrir um restaurante mexicano e juntou-se a nós para o ajudarmos. Além do Pedro, temos o João Heleno, ao comando da parte operacional, o Martim Yglésias, que trata do marketing, o Francisco Castelo Branco, na parte de tesouraria e recursos humanos, e eu, Eduardo Mendia, mais na parte financeira de investimento.” Os sócios, que já se conheciam anteriormente, têm idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos. 

Para os que ultimamente provaram (pois não tinha alternativa) refeições al fresco, mesmo durante o Inverno, e gostaram, é de mencionar que a esplanada na rua está sempre montada e condições não faltam para o fazer sentir-se confortável: há cadeiras de realizador em lona e madeira, há aquecimentos de exterior para os dias mais frios (outra das novidades), há guarda-sóis para o proteger dos raios UV, e há mantas para tapar as perninhas caso a tequilla ainda não tenha surtido o devido efeito.

Ribeye a la Parrilla, malacopa, mexicano, Cascais
SALVADOR COLAÇOO Ribeye a la Parrilla é ideal para dividir após a entradas

Se na hora de pedir estiver meio confuso, seja pela animação da rua, pela extensão da carta ou pela variedade de cocktails já instalada sobre a mesa, vá pelas novidades acima mencionadas ou pela aprovação da maioria. Desde a inauguração, os pratos mais pedidos têm sido: a tostada de atún (7,5€, duas unidades), o camarón rebosado (7€, duas unidades), a tostada de ceviche de pulpo (7,5€, duas unidades), e a gringa (6€, duas unidades). Para os “herbívoros”, como dizia em jeito de brincadeira uma senhora sentada na esplanada para um rapaz brasileiro, também há opções vegan, como o taco de coliflor y colesaw (6€, duas unidades) ou a tostada verde (6,5€, duas unidades), além do sempre fresco e consensual guacamole. O espécime, resta dizer-nos, comeu e aprovou. Tal como a Time Out, sempre que lá foi.

R. Afonso Sanches 38 (Cascais). Ter-Qui 12.00-00.00. Sex-Sáb 12.00-02.00. Dom 12.00-00.00

+ O novo restaurante da Rua Amarela, em Cascais, aposta nos grelhados a carvão

+ Leia já, grátis, a edição digital da Time Out Portugal desta semana

Últimas notícias

    Publicidade