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Lisboa já é uma das 100 cidades mais caras para se viver

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Para quem vive em Lisboa e tem notado a subida de preços no mercado imobiliário esta classificação não deixa de ser uma surpresa. No Estudo Global da Mercer, divulgado esta segunda-feira, Lisboa sobe 44 posições no ranking de custo de vida e passa a ocupar o 93.º lugar das cidades mais caras do mundo, entrando assim para o ranking das 100 cidades mais caras para se viver.

Em 2017, a capital ocupava o lugar 137 da tabela, sendo que depois de revelados os resultados deste ano, Lisboa “conhece a maior subida de sempre, desde o início da realização do Estudo Global da Mercer”, refere o comunicado. As variações do euro face ao dólar são um dos factores de peso para esta subida de posição, assim como o aumento de preços generalizado de Lisboa nas áreas da habitação, restauração e combustíveis – o preço da gasolina em Lisboa é um dos mais elevados face às cidades posicionadas no topo deste ranking.

O estudo da Mercer compara ainda o preço das casas em zonas nobres de Lisboa, onde um T3 ronda os 2650€ – e um T2 por volta dos 2000€ –, sendo que em Hong Kong, que ocupa o primeiro lugar da lista, o valor sobre para 10800€.

Este estudo da Mercer é desenvolvido para ajudar as empresas multinacionais e governos a definirem estratégias para os seus colaboradores expatriados, tendo Nova Iorque como a cidade base para todas as comparações – os movimentos cambiais têm como referência o dólar norte-americano. O estudo de 2018 inclui 209 cidades em cinco continentes e Lisboa é a única cidade portuguesa abrangida. Para chegar a estes resultados, são tidos em conta os preços de 200 itens em cada local, incluindo alojamento, transporte, comida, roupa, bens domésticos e entretenimento.

Atrás de de Hong Kong surge Tóquio, seguida de Zurique, a cidade europeia mais cara para se viver. O top cinco encerra com Singapura e Seul.

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