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O estudo sobre o custo de vida em mais de 200 cidades, divulgado anualmente pela Mercer, e que foi conhecido esta terça-feira, coloca Lisboa onze posições abaixo daquela em que se encontrava no período homólogo de 2019. A capital portuguesa é agora a 106.ª mais cara do mundo, uma posição que a deixa empatada com Hamburgo, na Alemanha, ou com a capital ucraniana, Kiev.
Os dados, recolhidos em Março deste ano, focam-se em diversos pontos como o preço da habitação, transportes, alimentação, bens de consumo ou entretenimento e são depois comparados mediante algumas flutuações económicas. O Brexit ou a pandemia da Covid-19 foram alguns dos factores a influenciar o ranking deste ano.
A tabela de cidades é liderada por Hong Kong, que mantém o pódio desde 2019, seguida de Ashgabat, capital do Turquemenistão, e da capital japonesa, Tóquio. Na Europa, a cidade com o custo de vida mais elevado é Zurique. A cidade suíça subiu uma posição em relação ao ano passado e ocupa agora o 4.º lugar. Nos Estados Unidos, Nova Iorque continua a ser a cidade mais cara, na 6.ª posição.
Cidades como Geneva (9.ª), Xangai (7.ª), Seoul (11.ª) ou Tel Aviv (12.ª) estão dentro das 15 mais caras. Já Londres (19.ª), Moscovo (21.ª) e Copenhaga (25.ª) estão situadas na segunda linha no que toca ao custo de vida. Para encontrar Paris, é necessário descer até à 50.ª posição. A capital francesa desceu três posições face ao ano transacto.
Abaixo de Lisboa, no que toca a custos, estão cidades como a capital australiana, Camberra (118.ª), Atenas (138.ª), Glasgow (141.ª), Buenos Aires (153.ª) ou Istanbul (156.ª). No final da tabela, por contraste, está Tunis. A capital tunisina é, segundo o estudo, a cidade com o custo de vida mais baixo.
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