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Lisboa Mistura: um dia de festa intercultural (grátis) no Capitólio

O cartaz inclui nomes como Memé Landim, Guto Pires e Coletivo Gira, mas a programação não se fica pelos concertos. E é tudo de entrada livre.

Raquel Dias da Silva
Jornalista, Time Out Lisboa
Coletivo Gira
Letícia DinizColetivo Gira
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O ano começou em grande, com dois dias de Lisboa Mistura em Janeiro, e continua em festa, com mais um dia intercultural no Capitólio, a 13 de Outubro. A programação, completamente gratuita, reúne projectos musicais de diferentes diásporas, desde o funaná de Cabo Verde de Memé Landim à polifonia ucraniana da Litá Folk Band. Mas nem só de música se fará este evento. Está também confirmada a participação da argentina Catalina Figini, que contará histórias tradicionais do mundo, e a realização de um mercado de artesanato.

“Centrando o Lisboa Mistura deste ano na festa intercultural, mostram-se as heranças estéticas e sonoras de diferentes latitudes”, esclarece em comunicado a Sons da Lusofonia, responsável pela organização. Em destaque, estão os nomes que compõem o alinhamento musical. O arranque está marcado para as 15.00 e faz-se com a tradição portuguesa das Adufe & Alguidar.

Segue-se a polifonia ucraniana da Litá Folk Band (Dom 15.45), as percussões pan-africanistas de Mick Trovoada, Mbalango, Demba Djabaté e Overzak (Dom 16.30), a resistência afro-brasileira sambista do Coletivo Gira (Dom 17.15), o funaná de Cabo Verde de Memé Landim (Dom 18.00), a música popular urbana da Guiné-Bissau de Guto Pires (Dom 18.45) e a nova reencarnação do projecto LisNave (Dom 19.30), que inclui o rapper Valete, o saxofonista Carlos Martins, o guitarrista Jery Bidan, o baixista Francisco Rebelo, o percussionista Iuri Oliveira e o baterista Alexandre Frazão. Para terminar, há ainda, a partir das 20.15, o hip-hop pedagógico da OPA – Oficina Portátil de Artes.

Se for em família e levar as crianças a reboque, aproveite para pôr os miúdos a ouvir contos tradicionais do mundo pela voz da argentina Catarina Figini. Contadora de histórias e oficineira independente, Figini criou o projecto Libro Puente em 2016, com o qual já percorreu mais de 20 localidades em seis países, estabelecendo canais de comunicação entre grupos de crianças por meio da confecção de livros artesanais.

Pelo meio, poderá ainda conhecer artistas e artesãos no mercado de artesanato intercultural. A entrada é livre, mas está sujeita à lotação do espaço.

Capitólio. 13 Out, Dom 15.00. Entrada livre, sujeita à lotação

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