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Quinze novos eléctricos para o 15. A linha que liga actualmente a Praça da Figueira a Algés vai ser alargada: a Ocidente, para a Cruz Quebrada; a Oriente, para Santa Apolónia e depois para o Parque das Nações.
Foi lançado nesta quarta-feira o concurso público para a aquisição de 15 novos eléctricos articulados em Lisboa. Maiores (com 28,5m), mais modernos, mais ecológicos e que vão chegar mais longe. A linha 15, que actualmente percorre a distância entre a Praça da Figueira e Algés, será reforçada e verá o seu raio de acção alargado: vai chegar à Cruz Quebrada, a Santa Apolónia e ao Parque das Nações.
Para o presidente da Carris, Tiago Farias, presente na cerimónia pública que decorreu hoje no Museu da Carris, este é um momento histórico para a empresa: "Teríamos de recuar 25 anos para o ano em que a Carris comprou eléctricos", lembrou. Fernando Medina também não escondeu o entusiasmo e coloca Lisboa "na linha da frente da tecnologia", comparando mesmo os futuros eléctricos ao metro de superfície do Porto.
O presidente da câmara de Lisboa já se tinha referido à linha do 15, e em particular ao projecto sobre a sua expansão, como "sistema de metro de superfície". Em Janeiro, em entrevista à Time Out, Medina deu conta da intenção da autarquia em levar estes eléctricos até ao Alto de Santo Amaro, para fazer a ligação com a futura estação do Metro em Alcântara. Isto significa que, depois de entrar no concelho de Oeiras e subir até à Cruz Quebrada, a linha reentra em Lisboa por Miraflores, dirigindo-se ao Hospital São Francisco Xavier, ao campus universitário e à Ajuda. Do outro lado, a linha também deverá chegar a Loures.
O concurso agora lançado prevê um investimento de 45 milhões de euros e será financiado na totalidade pela Carris.