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O Plano Municipal de Testagem entra em marcha a 31 de Março nas freguesias onde estejam identificados mais de 120 casos por 100 mil habitantes pelas autoridades de saúde. Neste momento, é o caso das freguesias da Ajuda, Alvalade, Arroios, Estrela, Marvila, Olivais, São Vicente, Santa Clara, Santa Maria Maior e Santo António e a situação é reavaliada a cada duas semanas.
A realização de testes rápidos já é permitida nas farmácias portuguesas, mas este plano da Câmara Municipal de Lisboa (CML) possibilita a testagem gratuita nas farmácias aderentes do concelho. Uma parceria com a Associação Nacional de Farmácias (ANF) que irá assegurar uma testagem universal que assegura a gratuitidade de dois testes rápidos antigénio por mês aos cidadãos das freguesias identificadas.
O plano estará em vigor até ser atingida a chamada imunidade de grupo, assegurou esta sexta-feira, 19 de Março, Fernando Medina, presidente da CML. “O objectivo é ajudar a controlar a propagação da pandemia. Temos uma situação controlada, mas sabemos dos riscos que um processo de desconfinamento traz ao possível aumento dos números”, alerta o presidente.
O acesso ao teste é facilitado através do Cartão do Cidadão e a inscrição é feita directamente nas farmácias, idealmente por telefone, estando aberta a todos os maiores de 16 anos que residam nas freguesias identificadas, de acordo com a evolução do número de infectados. A lista de farmácias aderentes estará disponível nos sites da CML e da ANF e esta primeira fase arranca com 100 farmácias, um número que poderá crescer para as mais de 200 farmácias da cidade. E se morar, por exemplo, em São Vicente, nada o impede de realizar o teste em Arroios, ou noutra freguesia que tenha mais de 120 casos por 100 mil habitantes. Se a situação da sua freguesia melhorar, o teste deixa de ser gratuito.
As farmácias aderentes estão ligadas ao SINAVE, o sistema de informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e por isso mesmo os resultados dos testes ficam automaticamente registados. Caso o teste dê positivo, o cidadão é contactado por profissionais do SNS.
O investimento municipal neste plano depende do número de pessoas que venha a aderir e também do tempo que o programa demorar, mas a primeira estimativa está fixada nos 15 milhões de euros.
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