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“Condições climatéricas extremas” fizeram ceder parte do tecto do museu, na noite de quinta-feira. Obras de manutenção que estavam previstas para Fevereiro serão, por isso, antecipadas.
Serão três meses o tempo que o MAAT permanecerá encerrado, depois de a chuva intensa e os fortes ventos provocado pela depressão Elsa terem destruído parcialmente, ao início da noite desta quinta-feira, o tecto do edifício em Belém. “O encerramento do museu é motivado por obras que visam repor a parte do tecto que cedeu devido às condições atmosféricas extremas”, segundo um breve comunicado publicado nesta sexta-feira.
A data prevista para a reabertura da estrutura da Fundação EDP é 27 de Março. “Estava já previsto que o MAAT fecharia entre Fevereiro e Março para obras de manutenção e melhoria que são assim antecipadas”, informa a mesma nota, partilhada no Facebook. “As obras previstas visam adaptar o espaço do museu à nova programação de 2020 e 2021.”
O MAAT tinha patentes oito exposições, além de visitas guiadas e um leque de actividades programadas para a quadra natalícia. A vizinha Central Tejo, que funciona em articulação com o museu, continuará aberta com o horário habitual (de quarta a segunda-feira, entre as 11.00 e as 19.00) e três exposições para ver – “Economia de Meios”, da Trienal de Arquitectura de Lisboa; “Dreamers Never Learn”, de Vasco Barata; e “AWDIˈTƆRJU”, de Pedro Tudela (além do habitual Circuito Central Eléctrica).
O Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia foi inaugurado há pouco mais de três anos. O projecto de arquitectura da britânica Amanda Levete tornou-se num dos edifícios da década que agora termina. Em Setembro deste ano, foi inaugurada uma ponte pedonal a ligar a margem do Tejo, onde fica o MAAT, e o outro lado da estrada, onde fica o novo Museu dos Coches.