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Madrid é uma capital que transborda cultura, com museus históricos como o Prado ou o Reina Sofía. E, em breve, será inaugurado um novo museu com impacto à escala global: o Museu Hispano-Judaico (MHJ). Projectado em 2016, o museu tem contado com o apoio da Comunidade de Madrid e de outras instituições, e a previsão é que abra portas dentro de menos de dois anos (Dezembro de 2025 é apontada como a possível data de inauguração).
Situado (futuramente) no número 21 da rua Castelló, 21, no bairro de Salamanca, o MHJ visa ser um espaço dedicado ao legado hispano-judaico, e no seu impacto na política e na cultura mundiais, com a missão de promover valores de tolerância e diversidade. A expectativa é que atraia muitos turistas internacionais.
Está previsto que o espaço museológico se divida em seis temas: “Memória e recuperação bibliográfica”, “A história do povo judeu”, “A história partilhada entre a cultura hispânica e a judaica”, “Valores: judeus, judeo-cristãos, ocidentais e hoje, universais”, “O Estado de Israel: da terra prometida à terra do futuro”, além de outras mostras temporárias. Em exposição vão estar peças da Colecção Paul Dahan e da Família Backal Gojman.
Qual é a origem deste museu?
A Fundação Hispano Judaica ganhou a concessão deste antigo edifício do Metro de Madrid, através de concurso público e em regime de arrendamento. O contrato é por um período de 30 anos neste local e prevê o pagamento de quase 20 milhões de euros (19,4 milhões) à empresa pública espanhola. Com uma fachada de elevado valor artístico e histórico, neste edifício funcionou outrora uma subestação eléctrica para o bairro de Salamanca.
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