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Mais perto do fim do alojamento local? Referendo aprovado na Assembleia Municipal de Lisboa

Se as questões do Movimento Referendo pela Habitação forem aprovadas pelo Tribunal Constitucional, Carlos Moedas terá de marcar uma data para a consulta popular. Poderá ser o fim de quase 20 mil alojamentos.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
Jornalista
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Mariana Valle LimaAlfama
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A proposta de referendo sobre o alojamento local (AL) foi aprovada esta terça-feira, 3 de Dezembro, na Assembleia Municipal de Lisboa (AML). As duas perguntas formuladas pelo Movimento Referendo pela Habitação “Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local no sentido de a Câmara Municipal de Lisboa, no prazo de 180 dias, ordenar o cancelamento dos alojamentos locais registados em imóveis destinados a habitação?” e “Concorda em alterar o Regulamento Municipal do Alojamento Local para que deixem de ser permitidos alojamentos locais em imóveis destinados a habitação?” seguirão agora para avaliação do Tribunal Constitucional. 

"Espicaçámos o sistema e ainda aqui estamos, com cada vez mais certezas de que a união e o trabalho colectivo valem a pena", comunicou o movimento através das redes sociais. O tribunal terá agora 25 dias para apreciar a proposta e, caso a valide, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, é obrigado a marcar uma data para a consulta popular.

Se esta sequência se concretizar, este será o primeiro referendo do país com origem num movimento de cidadãos. A hipotética vitória do "sim" na consulta popular representaria a extinção dos mais de 19 mil alojamentos locais activos no município.

Para chegar à Assembleia Municipal de Lisboa, o movimento reuniu mais de 6000 assinaturas de residentes em Lisboa (11 mil, no total, contando com não-residentes no município), quando o necessário eram 5000. 

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