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Moonbrigade fez nova apresentação pública do projecto, que tem sido muito contestado. Concessionária diz que a proposta foi revista para dar resposta a preocupações e exigências dos moradores da freguesia.
Duas semanas após o cordão humano que envolveu o Martim Moniz, a promotora do polémico projecto que prevê ocupar parte da praça com contentores deu o corpo às balas. Neste sábado, os responsáveis da Moonbrigade explicaram, a dezenas de pessoas que se reuniram junto ao Hotel Mundial (onde tinha decorrido a famigerada apresentação pública do projecto em Novembro passado) o que têm planeado para o local.
Um dos sócios, José Rebelo Pinto (criador do agora instinto Mercado de Fusão e do popular OutJazz) lamentou que a mensagem deste projecto não tenha sido passado da melhor forma para a população, mesmo após terem sido feitas algumas alterações à proposta inicial. Aboliram-se as barreiras durante a noite e foi acrescentado mais verde aos contentores. Rebelo Pinto explicou ainda o motivo da dívida acumulada pela NCS, a anterior concessionária, ao município: a crise e a abertura de outros mercados pela cidade, de Campo de Ourique à Ribeira.
Já Geoffroy Moreno, outro sócio, adiantou que haverá bancos para sentar sem consumo obrigatório e sublinhou um dos argumentos defendidos por Fernando Medina na última Assembleia Municipal de Lisboa: a concessão ocupará uma área menor da praça, cerca de 28%, mostrando abertura para colaborar com o município e ajudar a erguer um jardim (uma das vontades da comunidade local) e um parque infantil nos três mil metros quadrados restantes.
A Moonbrigade estima que com o futuro mercado sejam criados entre 250 a 300 novos postos de trabalho, entre 30 a 50 espaços comerciais, alguns dos quais ligados ao comércio tradicional (do talho à florista). A arte urbana também veio à baila na conversa e há novidades mais concretas: além da parceria com a galeria Underdogs vai ser integrada neste projecto uma peça de Bordalo II e outra do brasileiro Kobra.
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