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A vida de Julio Iglesias vai chegar ao pequeno ecrã, em formato série. Embora não seja a primeira vez que o cantor espanhol se aventura por autobiografias no audiovisual – a primeira foi num filme de 1969 –, agora tem muito (muito) mais para contar e será o produtor de uma futura série da Netflix sobre a sua vida e carreira. Não uma série documental, mas uma ficção baseada em factos reais.
Ainda em fase de desenvolvimento, a Netflix avança que a série “narrará a história de como Julio Iglesias se tornou o primeiro artista de língua não inglesa a conquistar os mercados dos EUA e da Ásia, e como ascendeu como uma estrela universal, classificando-se entre os cinco maiores vendedores de discos da história”. Com uma carreira que supera as cinco décadas, Iglesias tem temas gravados em 12 línguas e é conhecido um pouco por todo o mundo. Por exemplo, na década de 80 do século passado, tornou-se o "Artista Estrangeiro Mais Popular da China", recorda o serviço de streaming. São centenas os prémios que o distinguiram ao longo dos anos, com destaque para o prestigiado Lifetime Achievement da National Academy of Recording Arts and Sciences dos EUA.
Aos 80 anos, Julio Iglesias é uma lenda viva da música espanhola. E um recordista do Guinness, onde desde 2006 detém o recorde do artista latino masculino que mais vendeu em todo o mundo: 250 milhões de álbuns. Com uma carreira musical que começou a dar os primeiros passos nos anos 60 do século passado, após uma aventura como jogador de futebol nas camadas jovens do Real Madrid, Julio Iglesias começou por se destacar no Festival da Canção com o tema "La vida sigue igual", que pouco depois foi o título de um filme sobre a sua vida, interpretado pelo próprio (trailer abaixo). Uma vida que na altura se resumia à história de um promissor jogador de futebol que teve de mudar de rumo após um acidente de viação. Mas agora terá muito mais para contar.
Num comunicado divulgado pela Netflix, o cantor deixa uma mensagem: "Após tantas especulações, livros e documentários em que não participei, decidi pela primeira vez partilhar a verdade da minha vida com uma empresa tão universal como a Netflix. Depois de muita reflexão, uma carta muito emotiva enviada por Bela Bajaria, vice-presidente de conteúdos da Netflix, foi suficiente para me convencer de que a Netflix era a empresa ideal para concretizar este projecto. Estou grato a tantas pessoas de tantos países que me apoiaram e impulsionaram a minha vida".
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