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A Universidade NOVA de Lisboa apresentou esta quarta-feira, 17 de Março, o Almada Innovation District, um mega projecto para a cidade que envolve uma intervenção numa área total de 399 hectares. E 110 hectares são destinados a zonas verdes.
Em conjunto com um grupo de proprietários do Monte da Caparica e de Porto Brandão, e com o apoio da Câmara Municipal de Almada (CMA), a instituição de ensino superior (que em Almada tem a Faculdade de Ciências e Tecnologia) tem por objectivo principal a criação de “uma nova cidade global com um estilo de vida único e sustentável”.
As propostas para que isso aconteça atacam várias frentes da vida urbana, da mobilidade à habitação e ao emprego. Serão criadas mil novas habitações, com capacidade para novos 4500 habitantes, numa área com 250 000 m2, aos quais se irão juntar 86 000 m2 destinados a infraestruturas turísticas. No final, está prevista a criação de 17 mil postos de trabalho. O investimento total deste projecto, que tem por base o conceito “live-work-play”, está na ordem dos 800 milhões de euros e também inclui a reabilitação pública de Porto Brandão e a extensão do Metro Sul do Tejo até à Costa da Caparica.
“O principal activo para triunfar na economia do conhecimento são as pessoas: o seu talento e as redes que estabelecem entre si. É esta a génese do Innovation District”, diz José Ferreira Machado, vice-reitor da Universidade NOVA de Lisboa. E acrescenta: “As pessoas precisam de sítios para viver e para interagir: lugares onde possam residir, trabalhar, conversar e usufruir dos seus tempos livres, ou seja, precisam de cidades como aquela que irá nascer em Almada e que irá reforçar a internacionalização da região da Grande Lisboa”.
Para Inês de Medeiros, presidente da CMA, este é um projecto estruturante para a afirmação da cidade “enquanto pólo de inovação e de criação de soluções de sustentabilidade inovadoras, assumindo também um papel de projecção de Portugal a nível internacional”.